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Cimeira Ibérica: Portugal e Espanha querem 2ª fase de reformas

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De acordo com os chefes de Estado ibéricos, em resultado das reformas implementadas e da prudência na área fiscal, em 2014, "foi constatada uma consolidação da recuperação económica" de ambos países

Passos Coelho e Rajoy enfatizam que "foram tomadas medidas importantes", mas consideram que "ainda resta muito por fazer para completar a UEM" e por isso é "essencial avançar na direção de um cenário de maior integração a médio e longo prazo". Os dois governos reiteram "a importância e o compromisso de prosseguir no caminho das reformas como única garantia de crescimento sustentável e equilibrado, da criação de emprego e da prosperidade para os cidadãos de ambos os países". Portugal e Espanha comprometem-se ainda a continuar a trabalhar para facilitar os fluxos comerciais entre ambos os países e partilham a certeza de que a forma de "superar os problemas económicos consiste no aprofundamento da integração dos países no seio da União Europeia e na ampliação do Mercado Único".

Os chefes de Governo de Portugal e Espanha defenderam hoje uma "segunda fase de reformas" no âmbito da União Económica e Monetária para "lidar com a herança acumulada da crise, sobretudo ao nível do desemprego e da dívida".

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Na declaração conjunta final da 28.ª Cimeira Luso-Espanhola, que decorre hoje em Baiona, Espanha, Pedro Passos Coelho e Mariano Rajoy afirmaram-se "convictos de que as reformas a nível nacional, como as empreendidas em Portugal e Espanha, devem ser completadas com uma ambiciosa agenda de reformas no âmbito da União Económica e Monetária (UEM).

"A UEM deve agora entrar numa segunda fase de reformas para ancorar as respostas de emergência dos anos transatos, mas, também, de forma a lidar com a herança acumulada da crise, sobretudo ao nível do desemprego e da dívida. O recrudescimento de movimentos populistas e antieuropeus deve também ser visto como uma advertência para os riscos de fragmentação política na União Europeia", alertaram.

De acordo com os chefes de Estado ibéricos, em resultado das reformas implementadas e da prudência na área fiscal, em 2014, "foi constatada uma consolidação da recuperação económica" de ambos países, com taxas positivas de crescimento do PIB.

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"Além disso, as previsões da Comissão Europeia e de outros organismos internacionais para ambas as economias, em 2015, certificam o final da crise", referem na declaração final.

"O novo Relatório dos Cinco Presidentes deverá, agora, apontar para a conclusão a curto prazo de uma verdadeira união financeira e oferecer uma perspetiva clara e calendarizada dos passos seguintes no sentido do reforço da convergência económica real no seio do Euro, de avançar na criação de uma capacidade orçamental e da eficiência e da legitimidade da sua arquitetura institucional", pode ler-se na declaração conjunta.

"Ambos os países destacam a importância e o seu compromisso na negociação de acordos comerciais e de investimento entre a União Europeia e os seus parceiros estratégicos, em particular do TTIP, Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento com os Estados Unidos, e manifestam a sua confiança em que um acordo amplo, ambicioso e profundo beneficiará todas as partes"

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