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“Há uns quantos mitos urbanos: um deles é o de que incentivei os jovens a emigrar.” A afirmação é de Pedro Passos Coelho e já está a causar polémica. Nas redes sociais, os utilizadores não poupam nas críticas às declarações do primeiro-ministro, feitas à margem de uma cerimónia que assinalou os 75 anos do Portugal dos Pequenitos, em Coimbra.
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"Nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que ou consegue nessa área fazer formação e estar disponível para outras áreas ou querendo-se manter, sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado de língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa".
O primeiro a pronunciar-se sobre o assunto foi o secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Alexandre Mestre, a 30 de outubro de 2011. O governante apelou aos jovens desempregados para que saíssem da sua zona de conforto, numa conferência com representantes da comunidade portuguesa e jovens luso-brasileiros, em São Paulo.
“Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras.”
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reacendeu o debate sobre este tema“Quem entende que tem condições para encontrar [oportunidades] fora do seu país, num prazo mais ou menos curto, sempre com a perspectiva de poder voltar, mas que pode fortalecer a sua formação, pode conhecer outras realidades culturais, [isso] é extraordinariamente positivo."
Leia também: "Começo a achar que todo o Governo de Passos foi um mito urbano"“O aumento da imigração entre 2008 e 2013 é o prolongamento de uma tendência passada. [...] Entre 2008 e 2013, o valor médio (de emigrantes) aumentou em 13 mil indivíduos. [...] É uma constante desde a Segunda Guerra Mundial, embora com intensidade variável.”.
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