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Governo deve «rever programa» e «refrescar» equipa

«Ou o Governo faz isso ou então mais cedo do que tarde» será preciso um governo que o faça, afirma Pedro Passos Coelho

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse esta terça-feira, que o Governo devia «rever o programa» e «refrescar» a equipa, considerando que, se não o fizer, «mais cedo do que tarde» será preciso «um governo que o faça».

As declarações foram feitas durante um jantar no Palácio da Bolsa, para o qual foi convidado pela Associação Comercial do Porto.

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O líder social democrata defendeu ser «essencial que o Governo apresente ao país um golpe de asa», recordando que Portugal não renovou a maioria absoluta a José Sócrates e que por isso terá que haver «cuidado» na forma como é feita a gestão da política em Portugal.

«Se já teve esse cartão amarelo nessas eleições, [o Governo] deve agora ser mais cuidadoso e deve mostrar que não tem problema, pensando no país, em rever o seu programa e provavelmente refrescar o seu Governo. Isso acontece nas equipas», realçou o presidente do PSD.

Passos Coelho afirmou ainda ser fundamental «rever o Programa do Governo e adoptar outras medidas». «Ou o Governo faz isso ou então mais cedo do que tarde» será preciso um governo que o faça, acrescentou.

«Ninguém quererá ser primeiro-ministro para administrar a miséria e a pobreza»

«Não devemos fazer políticas de austeridade aos bocadinhos», criticou, considerando que se o Governo tivesse, no início de todo este processo, «assumido um compromisso de redução da despesa suficientemente forte, Portugal hoje não estava nas condições em que está».

«Nós até podemos conseguir com muitos sacrifícios e apertos, com muitos cortes cegos, com muito ranger de dentes, chegar a 2013 com um resultado bonito, um défice inferior a três por cento, mas ele tenderá a ser superior a três por cento nos anos seguintes, porque essa é a pressão da insustentabilidade da dívida», enfatizou.

Pedro Passos Coelho terminou o discurso dizendo que «ninguém de bom senso quererá ser primeiro-ministro em Portugal para administrar a miséria e a pobreza».

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