O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, defendeu esta terça-feira que, antes de um eventual terceiro resgate, a Grécia deve «aproveitar a oportunidade» dada pelas instituições europeias e concluir o programa que tem «entre mãos».
As posições do chefe do Governo português foram assumidas na conferência de imprensa da cimeira intergovernamental entre Portugal e a Turquia, no Palácio das Necessidades, depois de questionado sobre as negociações para um terceiro programa de assistência financeira à Grécia.
Na sua resposta, Passos Coelho afirmou que o cumprimento por Atenas do atual programa, alargado por mais quatro meses há poucas semanas, é «muito importante para a estabilidade da zona euro e da União Europeia» e recordou que não há programas impostos a Estados-membros.
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«A negociação que se abriu no seio do Eurogrupo, para permitir que a Grécia possa concluir o seu programa, tem de ser bem aproveitada, é muito importante para a estabilidade da zona euro e para a União Europeia que consigamos que exista uma finalização do programa na Grécia», considerou.
«E relativamente a esse, eu espero que as oportunidades que foram abertas, com o pedido adequado que foi feito pelo governo grego, sejam devidamente aproveitadas para que a Grécia possa concluir estas negociações, fechar esta fase, e, se essa for a sua vontade, partir para alguma outra situação», declarou.
«Quando um país solicita assistência e pede ajuda, inicia-se então um processo com vista a ver em que medida e em que alcance se pode corresponder a esse pedido que é feito, nunca houve nenhum programa que tivesse sido imposto a qualquer país», frisou.
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