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«Não vou fazer nenhum comentário às intervenções do senhor dr. Mário Soares»

Soares diz que Portugal caminha para nova ditadura

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, escusou-se esta sexta-feira a comentar as declarações proferidas pelo antigo Presidente da República Mário Soares, mas sublinhou o enorme respeito pelo ex-chefe de Estado.

«Não vou fazer nenhum comentário às intervenções do senhor dr. Mário Soares, por quem tenho um enorme respeito. É uma figura incontornável da democracia portuguesa e da nossa República, foi não apenas uma personalidade decisiva na construção do nosso regime democrático, como foi chefe de Governo em condições particularmente difíceis. Foi Presidente da República dez anos, é uma personalidade que respeito demasiado para nesta altura fazer comentários sobre as suas afirmações», afirmou Passos Coelho.

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Quanto a um possível aumento da instabilidade social e da violência em Portugal, Passos Coelho considerou que «o país tem dado mostras de uma grande determinação em rejeitar situações que possam envolver uma grande instabilidade, seja ela de natureza política, social ou económica».

«Temos vivido muitas dificuldades, sabendo que o país esteve à beira da bancarrota ainda há dois anos atrás. Só quem não vive neste mundo é que não pode avaliar as tremendas dificuldades que temos vindo a passar, mas a razão por que temos enfrentado corajosamente essas dificuldades é porque queremos reparar e sair desta situação», acrescentou o primeiro-ministro.

Passos Coelho falava aos jornalistas à margem da II Cimeira do Turismo Português, que se realizou em Vilamoura, no Algarve.

Soares diz que Portugal caminha para nova ditadura

O Governo da maioria PSD/CDS-PP e o Presidente da República foram na quinta-feira à noite alvos constantes dos oradores e vários milhares de pessoas presentes na conferência «Em defesa da Constituição, da Democracia e do Estado Social», realizada na quinta-feira, em Lisboa.

O ex-chefe de Estado Mário Soares defendeu a demissão do Presidente da República e do Governo, dizendo que o devem fazer enquanto é tempo de «irem para suas casas pelo seu pé» e evitarem «uma onda de violência».

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