O primeiro-ministro confirmou que o ministro da Educação colocou o lugar à sua «inteira disposição», mas reiterou a sua confiança em Nuno Crato.
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«Só significa que acertei quando o escolhi para ministro da Educação», referiu.
Segundo Passos Coelho, o Governo está agora «praticamente em condições de dizer» que os problemas no concurso estão resolvidos, podendo já os docentes apresentar os prejuízos sofridos com os erros, para serem ressarcidos.
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«Foi um tempo conturbado, este por que passámos», admitiu o primeiro-ministro, aludindo a um início de ano letivo «mais atribulado» do que o esperado pelo Governo, com «quase dois por cento» dos professores afetados com erros no concurso.
Aludiu ao investimento feito em equipamentos educativos mesmo em tempos de crise e lembrou ainda que este Governo vai instituir, já a partir do próximo ano letivo, o Inglês como disciplina obrigatória a partir do 3.º ano do 1.º ciclo do ensino básico.
Passos Coelho falava em Esposende, durante a inauguração de um centro escolar em Forjães, que significou um investimento de 2,6 milhões de euros.
À sua espera, o primeiro-ministro tinha uma manifestação com cerca de 100 pessoas, na sua esmagadora maioria afetos à CGTP, que pediam a sua demissão.
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Passos Coelho respondeu-lhes, indiretamente, durante o discurso, afirmando que não é um primeiro-ministro «com os nervos à flor da pele» e «a acudir à pressão».
«Se fosse, Portugal talvez tivesse tido, nestes três anos e pouco, mais do que um Governo, mais do que um resgate e mais do que um programa de austeridade. Um Governo tem de ter sentido de responsabilidade», acentuou.
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