O primeiro-ministro, Passos Coelho, negou esta terça-feira ter criticado a administração da Caixa Geral de Depósitos e afirmou ter-se limitado a constatar que o banco ainda não devolveu as verbas usadas para a sua recapitalização.
“Não é uma critica, é uma constatação”, declarou hoje o primeiro-ministro, no Bombarral, em resposta aos trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e ao PCP, que o acusaram de ter criticado a administração do banco com o objetivo de preparar a sua privatização.
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“Há uma parte do país que escreve e que opina e que resolveu fazer grandes teorias à volta da CGD, mas eu prefiro deixá-los a falar sozinhos”, afirmou Pedro Passos Coelho, reafirmando ter-se limitado a expressar a sua preocupação.
“Como chefe do Governo, não tenho que estar a discriminar os bancos pelo facto de serem públicos ou de serem privados”, sublinhou, acrescentando que as administrações “devem, nas suas contas, pensar na melhor forma de devolver ao Estado aquilo que foi a injeção de capital que em temos extraordinários aconteceu”.
Passos Coelho falava no Bombarral, à margem do Festival Nacional do Vinho e Feira da Pera Rocha que hoje inaugurou.
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