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«Real dimensão da recessão não é maior do que a esperada»

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Pedro Passos Coelho quer acabar com «mitos»

O primeiro-ministro negou que o país esteja a falhar as metas orçamentais por estar em recessão, alegando que os efeitos recessivos estão dentro do que era expectável.

«Já sabíamos que quando foram pedidos empréstimos externos que Portugal estaria em recessão, porque teria que aplicar medidas de austeridade com efeitos recessivos», afirmou Pedro Passos Coelho, acrescentando que «não é verdade que a real dimensão da recessão seja maior do que a esperada».

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O primeiro-ministro e líder nacional do PSD participou neste domingo nos Açores no encerramento do XX congresso regional do PSD/Açores, numa sessão em que aproveitou para corrigir «mitos» que circulam na sociedade portuguesa.

Passos Coelho assegurou que mesmo que Portugal atingisse o limite superior à previsão em termos de recessão - 3% em 2012, tendo em 2011 sido de 1,6% - significaria que o máximo recessivo nestes dois anos atingiria os 4,6%, quando o inicialmente previsto seria 4%.

«Não é honesto comparar Portugal com a situação da Grécia, que vai entrar no quinto ano consecutivo de recessão e terá perdido nesse período quase 25% da sua riqueza», salientou o primeiro-ministro.

Passos Coelho vincou que Portugal já teve «circunstâncias mais favoráveis» e vozes que chamaram à atenção para implementar as atuais «mudanças profundas e reformas duradoiras», mas que foram desperdiçadas.

«O Governo tem-se empenhado neste ano e meio de mandato em cumprir o programa de transformações, ao mesmo tempo que está a corrigir os desequilíbrios, reduzir o défice do Estado - o que tem sido feito, apesar de haver menos receita fiscal -; o que significa, portanto, que é falso que o Governo não tenha cortado na despesa o suficiente», referiu.

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