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TAP: Passos espera que decisão possa ser tomada em junho

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Primeiro-ministro lamenta “profundamente que o processo de privatização, que é conhecido, que está na lei, está decidido por órgãos que são legítimos tenha sido perturbado” pela posição contra a privatização do PS

O primeiro-ministro respondeu também ao secretário-geral do Partido Socialista (PS), António Costa, lamentando “profundamente que o processo de privatização, que é conhecido, que está na lei, está decidido por órgãos que são legítimos tenha sido perturbado” pela posição contra a privatização do PS. Pedro Passos Coelho sublinhou ainda que “o Governo está em funções” e na “posse de todos os seus poderes até às eleições”, realçando que “não há nenhum regime que diminua os poderes do Governo até às eleições”. O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, confirmou hoje que o Executivo recebeu três propostas vinculativas para a compra da TAP, não podendo ainda revelar contudo quem as formalizou.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse esta sexta-feira esperar que a decisão do Governo acerca do processo de privatização da companhia aérea TAP possa ser tomada durante o mês de junho.

“Eu espero que a avaliação, agora, das propostas possa conduzir a uma decisão do Governo que ocorra ainda durante o mês de junho. Eu espero que isto aconteça. Na sequência disso será celebrado com certeza o contrato e seguir-se-á todo um processo que já é habitual e que demora o seu tempo, mas que não significa que não deva ser respeitado dentro de um Estado de direito como é o nosso”, afirmou Passos Coelho aos jornalistas antes de um jantar da Associação Comercial do Porto no Palácio da Bolsa.

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O secretário-geral socialista disse hoje esperar que "nada de irremediável" aconteça no processo de privatização da TAP, criticando o Governo PSD/CDS-PP por ter cometido um "erro gravíssimo que deixa o país desprotegido".

"O PS está contra esta privatização e tem estado a anunciar a cada semana passa a intenção de reverter todas as medidas que o Governo foi tomando", afirmou o primeiro-ministro.

Adicionalmente, o primeiro-ministro recordou que a privatização da TAP “faz parte do programa do Governo, faz parte daquilo que ficou acordado com os credores externos” e só não foi por diante em 2012 por não ter estado garantida a “segurança que [o processo] devia exigir”.

“O facto de termos desta vez três concorrentes - na altura só tivemos um - dará com certeza uma oportunidade mais competitiva de ser um resultado melhor”, declarou.

Até às 17:00, prazo final, chegaram "três propostas concorrentes" para a compra de até 66% da TAP, sublinhou Sérgio Monteiro em conferência de imprensa no Ministério da Economia, em Lisboa.

"Ao abrigo de acordos de confidencialidade" não podem ser revelados os nomes que vão a jogo para a compra da TAP, sendo que fontes ligadas ao processo de privatização confirmaram à Lusa que os empresários David Neeleman, Gérman Efromovich e Miguel Pais do Amaral apresentaram propostas para a aquisição da transportadora.

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