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Lacão acusa ministra da Justiça de «agressividade» face ao PS

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Deputado socialista acusou a ministra de fazer «falsas declarações», após Teixeira da Cruz criticar Seguro

O deputado socialista Jorge Lacão acusou a ministra da Justiça de se dedicar a «declarações falsas e agressivas em relação ao PS» em vez de reconhecer os atrasos na reforma do mapa judiciário.

«Tem-se especializado em declarações falsas e agressivas em relação ao PS, governos do PS e ao secretário-geral do PS. Importava que pudesse aceitar o confronto com mais humildade democrática para ter de reconhecer que a decisão que só a ela e ao Governo responsabilizam, no sentido de vir a fechar 47 tribunais em Portugal e, por outro lado, os atrasos indesculpáveis, de três anos, em relação à concretização da reorganização judiciária, são matérias que exigem uma resposta e não uma acusação», disse, nos Passos Perdidos do Parlamento.

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Paula Teixeira da Cruz, que apresentou na passada semana a reforma do mapa judiciário, afirmou hoje que o líder do PS, António José Seguro, tinha um pensamento inexistente no que respeita à Justiça, acrescentando que já se negociou «tudo» o que havia a negociar sobre aquelas matérias.

«O líder do Partido Socialista disse uma coisa tão extraordinária como criar um tribunal para investidores estrangeiros, depois já mudou para investidores portugueses ricos», declarou a responsável pela tutela, referindo-se a uma intenção de Seguro, anunciada durante o fim de semana.

«Acusar estas propostas e objetivos releva de uma grande precipitação para não dizer mesmo de uma grande irresponsabilidade», continuou Lacão, defendendo que o PS tenciona «fazer regressar a confiança ao funcionamento dos tribunais portugueses».

O parlamentar socialista reiterou que «é preciso encontrar nos tribunais os instrumentos adequados para que as respostas sejam céleres e não sejam um impedimento ao normal desenvolvimento das atividades económicas», lembrando que o grupo parlamentar do PS «já sublinhou que chamará esse decreto-lei à apreciação parlamentar», cita a Lusa.

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