«A agricultura é a prioridade absoluta do CDS-PP na próxima legislatura», disse Paulo Portas à Lusa, esta sexta-feira, em Oliveira do Bairro.
O líder centrista afirmou que os últimos quatro anos da política agrícola do Governo de José Sócrates foram os «piores de que há memória» e que espera que os próximos quatro sejam «bons» para os agricultores.
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Para isso, «é preciso pôr o Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) 2007-2013 a funcionar em alta velocidade», precisou.
O ministério da Agricultura não fugiu às críticas, com Portas a garantir que nestes quase três anos de PRODER só pagou aos agricultores apenas 10 por cento das verbas comunitárias «quando já passou 50 por cento do tempo do programa».
Portas qualificou de «terrivelmente maus» os resultados do programa em termos de novos investimentos de instalação de novos agricultores de modernização das empresas agrícolas.
«No PRODER está quase tudo por fazer. É preciso que os partidos tenham ideias claras como é que o vão pôr a funcionar», reforçou.
Paulo Portas apresentou algumas propostas de como o fazer: simplificar a burocracia das candidaturas, pôr o Estado a decidir com rapidez, penalizá-lo se o não fizer, encontrar um gestor «altamente profissionalizado» para o PRODER, com ligação à agricultura e ao mundo rural, assinalando que em três anos houve três gestores do programa, dois dos quais sem qualquer ligação à agricultura.
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