A cada dia que passa, as sondagens dão mais força ao discurso de Paulo Portas, que desde o início da campanha está convencido que o Partido Socialista vai perder as eleições. Por isso, defende, agora só falta saber qual o «peso» que o CDS-PP vai ter.
«Neste momento, o que está em causa é bastante evidente e simples: sempre vos disse que o PS perderia as eleições, está definitivamente claro. Falta saber qual o peso que o CDS vai ter», afirmou, esta noite, num jantar em Oliveira do Bairro.
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O presidente democrata-cristão pediu, então, «força» aos eleitores «para defender os pobres, puxar pelas PME, alterar o código contributivo, valorizar a agricultura, ter uma política de segurança, reformar a justiça a sério, dar autoridade aos professores, não permitir o clientismo e contrariar o caciquismo».
«A única dúvida é: até onde vai o CDS? Nós merecemos o prémio da melhor oposição e da melhor esperança nestas eleições», acrescentou.
Portas, que já se vê num futuro Governo com o PSD, garante que vai continuar a ser «prudente e moderado» durante e após a campanha. «Porque queremos que a nossa palavra seja confirmada pelos factos. Não queremos andar a dizer coisas que depois da campanha eleitoral sejam desmentidas», avisou.
Reforçando a sua «campanha pela positiva», o líder do CDS frisou que o seu partido «não precisa de ofender ninguém para convencer cada vez mais gente». «Não se ouve um insulto, um ataque pessoal, um argumento baixo na campanha do CDS. Pomos o interesse nacional à frente de tudo».
Por isso, promete, «quanto mais PS e PSD fizerem uma campanha conflitual», mais deseja que «o CDS se distinga por fazer uma campanha moderada». «Quanto mais trocarem argumentos de natureza partidária, mais o CDS vai estar à altura do interesse nacional».
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