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Combustíveis: investigação aos preços não convence Portas

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Líder do PP recorda a existência de 15 aumentos à mesma hora

O líder do CDS-PP mantém dúvidas quanto à formação dos preços dos combustíveis, afirmando que não haver provas de cartelização «não retira» a realidade de ter havido 15 aumentos à mesma hora e pelo mesmo valor, noticia a agência Lusa.

«O facto de não terem encontrado indícios materiais não retira a minha convicção e o que toda a gente sabe, quinze aumentos, à mesma hora e pelo mesmo valor. E só depois disso é que o Governo actuou», afirmou Paulo Portas, à margem de uma conferência de imprensa sobre a moção de censura ao Governo que o CDS vai apresentar quinta-feira no Parlamento.

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A AdC concluiu que não há cartelização de preços entre os operadores que actuam no mercado português e nem abuso de posição dominante pela Galp Energia, afirmou hoje o presidente da Autoridade da Concorrência durante uma audição no Parlamento.

«Não encontrámos indícios de que tenha havido qualquer entendimento ilícito entre dois ou mais operadores do sector e não encontrámos porque a informação está disponível e todos sabem os preços de cada um e os preços internacionais», sublinhou Manuel Sebastião.

Segundo Manuel Sebastião, a AdC procurou identificar comportamentos ilícitos, «mas não conseguiu».

Ressalvando não ter lido ainda o relatório da investigação, Paulo Portas destacou que as principais conclusões conhecidas esta terça-feira «dizem o que o CDS tem dito, que o primeiro problema é a carga fiscal, porque é isso que faz a diferença» em relação a Espanha, por exemplo.

«E que apesar de ter sido prometido, não foi concretizado um portal dos preços que permitisse ao consumidor comparar os preços dos combustíveis», disse.

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