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Nuno Melo: «Paulo, esta vitória que aqui está é sua, merece-a»

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«Andaram um mês a falar-nos de sondagens em que o CDS não iria eleger nenhum deputado, que iria desaparecer. Mas nós não desaparecemos. Estamos aqui», afirmou Nuno Melo no discurso de reacção dos resultados das eleições Europeias deste domingo.

Ao lado de Nuno Melo, o líder Paulo Portas e o segundo candidato eleito, Diogo Feio. A felicidade era evidente.

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«Em relação a 2005, o CDS-PP subiu em praticamente todos os distritos. Cá estamos mais uma vez. Em democracia, o país não é o país das sondagens, mas das urnas e aqui ficou demonstrado que os portugueses querem o CDS no Parlamento Europeu. A seguir temos autárquicas e legislativas e o CDS vai mostrar por que está cá, resiste e cresce. Para nós um bom resultado seria manter ou subir, sendo que cada deputado seria mais caro», afirmou Nuno Melo.

«Paulo, esta vitória que aqui está é sua, merece-a», disse depois, enquanto Paulo Portas não conseguia conter as lágrimas.

Radiante, Nuno Melo assegurou que estaria esta segunda-feira na comissão de inquérito ao caso BPN para inquirir Vítor Constâncio, «nem que não durma».

Ao seu lado, Paulo Portas também não escondia o entusiasmo, celebrando a vitória: «Celebramos os portugueses e portuguesas, que contra ventos e marés confiaram no CDS. Hoje o PS sofreu uma derrota claríssima, mas quero sublinhar o bom resultado do CDS, que nos dá esperança. Confirma-se a ascensão já registada nas regionais dos Açores».

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«O CDS surpreendeu toda a gente, excepto nós, que sabíamos que íamos subir, elegendo dois deputados em situações excepcionais», vincou». «É preciso muito mais para nos deitar abaixo», disse ainda.

Mas não poupou críticas às sondagens: «O melhor resultado das sondagens não se aproximou do que tivemos hoje. E como antigo aluno da Universidade Católica, lamento que o nome da universidade tenha sido usado para enganar os eleitores. Quantos eleitores do CDS não terão deixado de votar por causa das sondagens? Quantos não terão votado noutros partidos por achar que não valia a pena?», questionou.

Portas frisou ainda que «esta é uma derrota do PS. O Partido Socialista tem maioria absoluta, mas hoje só conseguiu um quarto dos votos». E mostrou-se preocupado com a «subida da extrema esquerda», afirmando: «se a extrema esquerda subir nas próximas eleições, nós temos que subir mais».

Já a pensar nas Legislativas e nas Autárquicas, próximos actos eleitorais, Portas apela aos candidatos do CDS que saiam à rua.

Tempo ainda para anunciar que o CDS vai apresentar uma moção de censura ao Governo. «O mal que estamos com o socialismo, os portugueses disseram-no hoje, falta dizerem como vamos para melhor», disse Portas.

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