«Portas, venha cá que a gente vai votar em si». O pregão da D. Fátima já se ouve mesmo antes do líder do CDS chegar ao mercado de Alcobaça. «Ponha o país direito, que está todo torto».
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Habituadas a estas andanças das campanhas, as peixeiras recordam a última, em 2009, quando o líder do Bloco de Esquerda foi ao mercado, mas não as visitou.
«O senhor Louçã não quis entrar aqui por causa do cheiro a peixe. Com que cara é que íamos votar numa pessoa assim? O cheiro a peixe é o cheiro da nossa vida, é bem bom», conta ao tvi24.pt Adelaide.
Paulo Portas chega e não desilude as peixeiras. «Portas, amigo, as peixeiras estão contigo», cantam.
Depois do mercado, o líder democrata-cristão decidiu ir comprar um chapéu à baixa de Alcobaça «para ajudar o negócio». O tamanho, 59/60, é de quem tem «uma cabeça inteligente», diz a vendedora, que lhe pede para não se coligar «muito à direita».
«Deve comprar-se português, porque ajuda a economia e dá emprego», sublinhou Portas.
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