O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu, esta segunda-feira, que os partidos devem «baixar as bandeiras partidárias» e que a negociação visando obter ajuda financeira externa tem que ser feita «com base no interesse nacional».
«Quando o Estado português ameaça insolvência e tem que andar a bater à porta da ajuda externa, essa negociação tem que ser feita com base no interesse nacional e os partidos têm que baixar as bandeiras partidárias nessa matéria porque a situação do país é muito difícil», afirmou.
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Paulo Portas falava aos jornalistas à margem da inauguração da sede do CDS-PP em Alcochete. Referindo-se à cerimónia comemorativa do 25 de Abril de 1974, no Palácio de Belém, Paulo Portas considerou que o gesto do Presidente da República de juntar os antigos chefes de Estado foi «um sinal de unidade».
«O país está de tal forma numa situação difícil e dramática que esse sinal de que acima das diferenças está Portugal e que nós só podemos sair juntos dessa situação difícil que estamos a viver, creio que foi essa a mensagem que o Presidente da República quis passar», considerou.
Portas reiterou que «é importante que o próximo Governo seja forte e tenha apoio pluripartidário» e que o país faça «com o respetivo consenso político as reformas estruturais que tem que fazer» para que não volte a acontecer «a situação de protetorado em que o país caiu».
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