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Portas: relações com Venezuela são para «continuar e melhorar»

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Ministro lembrou que, no ano passado, Portugal aumentou o valor das exportações para a Venezuela em 60 por cento

As relações entre Portugal e a Venezuela são para continuar, desenvolver e melhorar, defendeu esta sexta-feira em Caracas, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.

Funeral de Hugo Chávez realiza-se hoje

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«Há muitos trabalhadores em Portugal que produzem bens e serviços que são exportados para a Venezuela», disse, em Caracas, Paulo Portas, que hoje representará o Estado português no funeral do presidente venezuelano, Hugo Chávez.

O ministro lembrou que, em 2012, Portugal aumentou o valor das exportações para a Venezuela em 60 por cento.

«Se o Governo do presidente Chávez teve uma atitude aberta em relação às nossas empresas, nós devemos tratar com cuidado esse facto e sublinhá-lo, até porque as relações com a Venezuela são para continuar e são para desenvolver e se possível ainda melhorar», disse.

Paulo Portas falava à agência Lusa e à RTP, em Caracas, onde hoje representará o Estado português no funeral do presidente venezuelano Hugo Chávez.

«A minha presença aqui em nome do Governo português é um gesto de respeito e por outro lado é uma atitude de serviço ao interesse de Portugal. De respeito a um mandatário que para lá de todas as considerações ideológicas, e cada um fará o seu julgamento, marcou a história recente da Venezuela como da América Latina», afirmou.

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Segundo Paulo Portas, a sua presença «é uma atitude de serviço ao interesse nacional, porque na Venezuela vivem mais de 400 mil portugueses que precisam de ser defendidos e protegidos, quer na forma dos gestos quer na substância das políticas».

«Por outro lado, porque a Venezuela é hoje muito importante nas relações económicas internacionais de Portugal, é o nosso segundo maior cliente na América Latina», frisou.

Hugo Chávez morreu na terça-feira, em Caracas, quase três meses depois de ter sido operado pela quarta vez a um cancro, a 11 de dezembro de 2012, em Havana, e quase cinco meses depois de ter sido reeleito para o seu terceiro mandato, em 07 de outubro.

Chávez, que morreu com 58 anos, regressou à Venezuela em 18 de fevereiro, ficou internado no Hospital Militar de Caracas e não chegou a tomar posse como Presidente, ficando o lugar assegurado pelo vice-presidente, Nicolás Maduro, numa decisão autorizada pela Justiça venezuelana apesar dos protestos da oposição.

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