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«Recomendo pouca demagogia no assunto TAP»

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Paulo Portas lembrou que se tratar de «uma empresa muito importante» para Portugal

Já na sexta-feira à noite, o líder socialista tinha contrariado o primeiro-ministro sobre o que diz o memorando de entendimento assinado com a 'troika' em relação à privatização da TAP, garantindo que neste apenas estava prevista a venda parcial. Paulo Portas, que falava após o Conselho Nacional do CDS-PP, realizado em Elvas, no auditório São Mateus, no Museu da Fotografia, recordou, sobre a reposição dos feriados, que está «prevista» uma «reavaliação» que tem que acontecer até 2017 e, portanto, «convém» que o partido faça o «trabalho de casa» para saber o que deve propor no futuro. Paulo Portas recordou ainda que a questão do feriado de 01 de Dezembro é «especialmente importante» para os centristas, sublinhando que sempre afirmaram que a supressão era «transitória». «E não será por nós que haverá dificuldades no início dessa conversação», sublinhou.

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O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, recomendou  «pouca demagogia» e «alguma prudência» em relação ao «assunto da TAP», aludindo em especial ao PS, e lembrou tratar-se de «uma empresa muito importante» para Portugal.

«Quando se diz, num texto subscrito com os credores, que se vai vender a TAP não sei que outro conteúdo» é que pretendem «alguns atribuir a essa palavra. Agora, eu recomendaria, sobretudo, pouca demagogia neste assunto da TAP», aconselhou Paulo Portas.

O líder do CDS-PP falava aos jornalistas no final do Conselho Nacional do partido, em Elvas, sendo confrontado com as declarações feitas hoje pelo secretário-geral do PS, António Costa, a propósito da TAP.

Em jeito de resposta, Paulo Portas realçou que a TAP é uma empresa «muito importante para Portugal e para a projeção externa» do país, mas «precisa de capital, por causa da sua dívida» e «da antiguidade da sua frota».

«Os Estados não podem colocar capital nos termos das políticas europeias» e, por isso, frisou, a empresa «tem que se abrir ao setor privado, tendo a cautela de proteger a plataforma estratégica que liga Portugal à África e a América Latina».

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«Mas não foi o PS que, aqui há uns anos atrás, queria vender a TAP à Swissair em duas etapas, primeiro venda e depois fusão? Eu recomendaria alguma prudência», afirmou, como recado aos socialistas.

Portas defende reavaliação dos feriados em 2016

Paulo Portas, anunciou este sábado que o partido defende a reavaliação da reposição dos feriados, com destaque para o de 01 de Dezembro em 2016, passado o período das eleições legislativas.

«Para que não haja nenhuma crítica relativamente à proximidade das eleições e desta matéria, porque acabei de demonstrar por Lei e por acordo com a Santa Sé que realmente tem que se fazer essa reavaliação até 2017, nós achamos que ela deve ser feita em 2016, já passado o quadro eleitoral», disse.

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«Os partidos terão que dizer o que se segue à etapa das excecionalidades, que foi aquela que nós vivemos com um perpetuado, um Governo com os credores, um memorando assinado pelo anterior Governo. O país venceu essa etapa e vai a caminho de uma maior normalidade e nós temos que dizer às pessoas o que é que pensamos sobre uma serie de assuntos», disse.

«Um deles, não necessariamente o mais importante, mas simbolicamente relevante, é a reavaliação que está prevista na Lei e no acordo com a Santa Sé sobre a questão dos feriados», acrescentou.

Coligação «será discutida no momento próprio»

O presidente do CDS-PP remeteu a discussão para a formação de uma eventual coligação com o PSD, para as eleições legislativas de 2015, para o «momento próprio», numa altura que seja «confortável» para ambos os partidos.

«Estamos a terminar um ano político, não estamos a começar um novo ano político e a questão da coligação, como tem sido dito por ambos os partidos, será discutida no momento próprio, no momento que seja confortável para ambos», disse Paulo Portas.

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