O líder parlamentar do PSD considera que o caso Freeport não belisca a legitimidade do primeiro-ministro, mas sustenta que José Sócrates não é digno de confiança política e não tem credibilidade política para governar. Em entrevista ao DN e TSF, Paulo Rangel defendeu que uma investigação judicial «não pode pôr em causa a governabilidade».
Crimes do caso Freeport podem prescrever
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«Não misturamos justiça com política. Uma coisa é a legitimidade institucional do primeiro-ministro ou a confiança institucional que nele se pode ter e essa continua a ser total. Outra coisa é a fiabilidade política ou o valor da confiança política», diferenciou Paulo Rangel.
Em entrevista ao programa Discurso Directo, uma parceria entre a TSF e o Diário de Notícias, o líder da bancada parlamentar social-democrata sustentou que os ilícitos relacionados com o caso Freeport a confirmaram-se não contaminam os partidos políticos tal como sucedeu no caso Casa Pia e que estes apenas dizem respeito aos que são sujeitos destas práticas ou que os praticam.
«Os partidos não são associações criminosas nem associações mafiosas. Os partidos não podem ser responsabilizados por actos que são praticados por agentes individualmente», explicou.
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