O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP às europeias disse esta sexta-feira que «o despesismo» é um «padrão de comportamento» dos socialistas, cujo «pecado original» foi cometido no governo de Guterres e teve em Sócrates o «pecado capital».
«O PS não é por acaso que nos levou à bancarrota. Já havia precedentes no PS. O Governo de António Guterres, que inaugurou o despesismo socialista, é o pecado original, é onde está a origem dos nossos problemas, quando o país começou definitivamente a entrar num rumo errado, mas o Governo de Sócrates não é o pecado original, é o pecado capital, porque é o Governo que nos pôs na bancarrota», afirmou Paulo Rangel.
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Rangel falava numa ação com jovens em São João da Madeira, no distrito de Aveiro, a propósito do Dia da Europa, ao lado do centrista Nuno Melo (CDS-PP), que insistiu na comparação da saída da troika com a independência de Portugal dos espanhóis em 1640.
Para o cabeça de lista da coligação Aliança Portugal (PSD/CDS-PP), Paulo Rangel, «não é por acaso que a bancarrota acontece ou que a situação de quase bancarrota acontece em 2011, é um padrão de comportamento das políticas socialistas».
«Não é por acaso que agora Francisco Assis vem outra vez falar em grandes investimentos, nos investimentos megalómanos», acusou Rangel, durante a ação que teve a presença do presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
Sobre o cabeça de lista socialista, Francisco Assis, Nuno Melo disse que «faz muito mal» em não celebrar a saída da troika, como o candidato número um do PS disse que não faria.
«Faz muito mal a começar, porque quem trouxe a troika foram os socialistas, mas depois porque, ressalvadas as devidas proporções, seria mais ou menos como se, chegados a 1640, não tivéssemos celebrado a saída dos espanhóis», afirmou Nuno Melo, número quatro da lista e o primeiro nome do CDS-PP.
Nuno Melo questionou a «mudança» de que os socialistas falam nos seus "outdoors", apontando as responsabilidades dos candidatos do PS nos governos Sócrates e Guterres.
O centrista sublinhou que Assis foi presidente grupo parlamentar do PS na governação Sócrates, que Pedro Silva Pereira foi o seu «super-ministro, o senhor Sócrates, quase mimético nas expressões e nas palavras», para além de Carlos Zorrinho, que integrou o mesmo Governo e que «não se inibe de apresentar Sócrates como paradigma da boa governação» e Elisa Ferreira e Maria João Rodrigues, que foram ministras de António Guterres.
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