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«Não vamos aceitar a mordaça», diz Rangel

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Cabeça-de-lista do PSD às europeias acusa adversário do PS de querer pôr uma «mordaça» em alguns assuntos

O cabeça-de-lista do PSD, Paulo Rangel, afirmou esta terça-feira que pretende debater temas nacionais durante a campanha para as eleições europeias, acusando o seu adversário socialista, Vital Moreira, de querer pôr uma «mordaça» nesses assuntos, escreve a Lusa.

«Não vamos aceitar a mordaça que Vital Moreira pretende pôr ao debate de temas nacionais», declarou Paulo Rangel, na sede nacional do PSD, depois de ser anunciado como o cabeça-de-lista do partido às eleições europeias de 7 de Junho.

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Rangel escolhido para «ruptura» com política de «engano»

«Vamos falar da agricultura, das pescas, do ambiente, dos fundos comunitários, da educação e da formação, dos grandes investimentos públicos, da política de combate à crise. Tudo isso diz respeito à Europa, envolve políticas europeias, envolve financiamento europeu», acrescentou Paulo Rangel, que discursou com recurso a teleponto.

O cabeça-de-lista do PSD às europeias afirmou-se como «um europeísta de sempre», candidato por um partido que é «convictamente europeísta, que vê os deputados europeus como representantes do povo português na União Europeia».

«Nisso nos distinguimos do PS, que dá primazia à Europa sobre Portugal, como bem se vê pelas posições dos seus candidatos», sustentou Rangel, voltando a assinalar as divergências entre Vital Moreira e o primeiro-ministro e secretário-geral do PS quanto à recandidatura de Durão Barroso à presidência da Comissão Europeia.

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Escolha de Rangel revela «esgotamento de opções»

«Como explicar a contradição entre a posição do Governo português e do PS com a do seu cabeça-de-lista às europeias?», questionou.

Considerando que a recandidatura de Durão Barroso «equivale no Parlamento Europeu à investidura do Governo», Paulo Rangel perguntou se «já alguém viu haver divergências internas e liberdade de voto a respeito dos votos de confiança num novo executivo».

«Estou confiante que o PSD, nestas eleições europeias, dará o primeiro grande contributo para a ruptura. Será o primeiro passo de um tempo novo», declarou, no final da sua intervenção.

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