Francisco Lopes afirmou esta quinta-feira, em Coimbra, que o «estrangulamento financeiro» do ensino superior poderá prejudicar o desenvolvimento futuro do país.
O candidato à Presidência da República defende que é necessário «interromper um rumo de subfinanciamento que pode condicionar o desenvolvimento futuro do ensino superior, com os reflexos que isso tem no futuro do país».
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Francisco Lopes falava à agência Lusa durante uma visita à Universidade de Coimbra (UC), que incluiu encontros com o reitor Fernando Seabra Santos e com a direcção-geral da Associação Académica de Coimbra.
No final do encontro, Francisco Lopes acusou o Governo de seguir um caminho «contrário ao que está consagrado na Constituição da República - de valorização do ensino superior e investigação», condenando o que diz ser o «definhamento e subfinanciamento da universidade».
O candidato critica o «aumento brutal do custo do ensino», através do pagamento das propinas, e os cortes nas bolsas.
Uma realidade que, sublinhou, «hoje se traduz em abandono de estudantes e maiores dificuldades de acesso e de frequência de estudantes que têm menos possibilidades».
Por outro lado, o candidato comunista pediu «uma alternativa» para os jovens, que hoje estão «confrontados com desemprego, precariedade e baixos salários».
O reitor da UC não falou aos jornalistas no final do encontro. Já Avelãs Nunes, antigo vice-reitor de Seabra Santos e mandatário da candidatura de Francisco Lopes no distrito de Coimbra, disse que «a Universidade tem sido muito maltratada».
«Tem sido desrespeitada e não tem sido aproveitada como grande factor que pode impulsionar a melhoria da qualidade de vida do progresso social», acentuou.
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