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Jerónimo de Sousa: «É interessante António Costa recusar arranjinhos»

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Secretário-geral do PCP promete apresentar as «grandes linhas programáticas» do seu partido já em maio

Jerónimo de Sousa falava depois de um encontro com membros da Organização dos Trabalhadores Científicos na sede comunista da rua Soeiro Pereira Gomes, em Lisboa. E quis recordar a responsabilidade governativa do Partido Socialista no passado:

Jerónimo de Sousa considerou, esta quarta-feira, «interessante» a declaração do líder do PS, que recusou «arranjinhos» para «prosseguir as mesmas políticas» de austeridade. O secretário-geral do PCP prometeu, nessa reação, apresentar as «grandes linhas programáticas» comunistas em maio.

«A afirmação é interessante. Resta saber o que o PS propõe para uma política alternativa e evitar esses 'arranjinhos'»

«Em termos de substância, daquilo que é fundamental e estratégico para o país, é preciso lembrar que o PS tem responsabilidades em governos anteriores por uma política, designadamente em relação à área da ciência e da tecnologia, que conduziu a esta situação dos bolseiros, em vez de uma carreira definida por estágio, formação e inclusão numa carreira harmoniosa e evolutiva. O PS abriu a porta e o Governo PSD/CDS arrombou-a»

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Questionado sobre o programa eleitoral do PCP e com a data anunciada por Costa para apresentação de documento semelhante por parte do PS (6 de junho), Jerónimo de Sousa declarou que,«pelo menos as grandes linhas programáticas, já com sustentabilidade e algum desenvolvimento, serão apresentadas antes».

«Pensamos anunciar, talvez em maio, as grandes linhas de orientação programática, independentemente de depois, mais à frente, apresentarmos o programa em si mesmo», disse, esclarecendo que as medidas com que o PCP vai concorrer às legislativas têm vindo a estar «em construção», através de numerosos «encontros» com diversas entidades, para uma «política alternativa patriótica e de esquerda».

O secretário-geral do PCP voltou ainda a lamentar afirmações recentes do primeiro-ministro, Passos Coelho, em visita ao Japão, prevendo que Portugal venha a ser um dos países mais competitivos do mundo.

«Verifica-se um subfinanciamento sistemático. Na cabeça do primeiro-ministro está uma solução de competitividade assente em baixos salários e trabalho sem direitos, afirmou, defendendo a necessidade de apoio ao investimento na ciência e na tecnologia contra «o empobrecimento geral do país».

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