O porta-voz do PS Vitalino Canas considerou este sábado que a manifestação em Lisboa é um «direito legítimo» dos professores, mas reiterou que o Governo e o Partido Socialista «não se desviarão» da sua linha de actuação, noticia a agência Lusa.
«A manifestação é um direito legítimo dos professores», disse Vitalino Canas, num comentário à manifestação que está a juntar este sábado à tarde em Lisboa milhares de professores, que exigem a suspensão do modelo de avaliação de desempenho proposto pelo Governo de maioria socialista.
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Vitalino Canas garantiu ainda a propósito da manifestação, que o Governo e o PS ouvem o que os professores transmitem, mas recordou que existe uma «linha de actuação» que não será alterada.
«Ouvimos o que os professores transmitem, mas temos uma linha de actuação da qual não nos vamos desviar», sublinhou.
Questionado se a política educativa que o Governo está a seguir é, então, para ser mantida, Vitalino Canas assegurou que sim.
«A política que está a ser seguida é para continuar», declarou, recordando que a linha de actuação que está a ser desenvolvida é aquela que está inscrita no programa do Governo.
PCP manifesta «apoio e solidariedade aos professores»
O PCP manifestou este sábado o seu apoio e solidariedade aos professores que se manifestam em Lisboa contra o sistema de avaliação de desempenho, exigindo uma mudança nas políticas educativas do Governo.
Em declarações aos jornalistas, o líder parlamentar comunista, Bernardino Soares, manifestou «o apoio e a solidariedade do PCP aos professores», afirmando que o Governo «não pode continuar a ignorar o sentimento dos professores».
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«A política educativa tem de ser mudada. Mudar o ministro e não mudar a política, como aconteceu na Saúde, é continuar a atacar a escola pública», afirmou o deputado do PCP.
Bernardino Soares encontra-se na praça do Comércio, onde decorre um plenário de professores, juntamente com os deputados da comissão de Educação João Oliveira e Miguel Tiago e o membro da comissão política do partido Jorge Pires.
O líder parlamentar comunista considerou ainda que o regime de avaliação de desempenho serve para atacar a carreira dos professores.
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