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«Não participamos no ruído entre o PS e o PSD»

Líder do CDS disse ainda: «As moções de censura não se anunciam, apresentam-se»

Paulo Portas criticou os planos de Estabilidade e Crescimento apresentados este ano pelo Governo e demarcou-se dos sociais-democratas nesta questão: «Não participamos no ruído que está a acontecer entre o PS e o PSD, que até agora fizeram três PEC juntos».

À saída do encontro com José Sócrates sobre a cimeira europeia que se realiza quinta e sexta-feira, o líder do CDS centrou a posição do seu partido na crise política que poderá levar à demissão do Governo. Portas já tinha avisado que iria apresentar um projecto de resolução para forçar o chumbo ao PEC, mas escusou-se a esclarecer se o transformará numa moção de censura: «As moções de censura não se anunciam, apresentam-se», vincou.

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Paulo Portas sublinhou a posição relativamente ao documento com que o Governo conquistou Bruxelas, mas não a oposição: «Quer o PEC 1, quer o PEC 2, quer o PEC 3, quer o PEC 4 enfermam do mesmo problema: prometem resolver a questão financeira, mas a verdade é que os juros agravam após cada PEC». E disse também que o congelamento das pensões e a falta de emprego são exemplos que explicam isso mesmo.

Paulo Portas sublinhou o facto de ter tido uma única posição nesta matéria, tendo chumbado todos os Planos de Estabilidade e Crescimento que Sócrates apresentou este ano. «Quem teve uma única posição, quem foi dizendo coerentemente, quem foi explicando serenamente que o PEC 1, depois o 2, depois o 3, depois o 4 prometem sempre resolver aquilo que a seguir se agrava, pode ter uma posição serena, de crítica e de coerência relativamente àquilo que o Governo vem agora sugerir».

Portas diz que ainda não lhe foi entregue qualquer documento relativamente ao novo Programa de Estabilidade e Crescimento e se não houver intenção do Governo submeter o documento a votação no Parlamento, o CDS irá apresentar um projecto de resolução que o obrigue à votação dos deputados.

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