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Polícias: Portas critica «balbúrdia institucionalizada»

Líder do CDS critica medidas do Governo em matéria de segurança apontando as «contradições entre responsáveis»

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, considerou esta terça-feira que os socialistas são a «balbúrdia institucionalizada» em matéria de segurança, apontando as «contradições entre responsáveis» e o «fracasso» das reformas no sector.

Considerando que o primeiro-ministro, José Sócrates, acumula «fracassos no sector», Paulo Portas criticou o Director Nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, que admitiu a possibilidade de aquela polícia deixar a tutela do ministério da Justiça e passar para a Administração Interna.

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Paulo Portas defendeu que a lei orgânica da PSP «criou um modelo virtual, à conta do qual o Governo cometeu erros crassos nos efectivos» e que a lei orgânica da PJ é «perigosa e inconstitucional».

«A somar a tudo isto, vem o director da PJ defender outra tutela, um mês depois de definida a sua tutela. Em matéria de segurança, os socialistas são a balbúrdia institucionalizada», afirmou Paulo Portas, em declarações à Agência Lusa.

«O director da PJ não está de acordo com as opções do Governo. Resta saber quem no Governo dirá que não está de acordo com as opiniões do director da PJ», disse.

«Política do tudo ao molho e fé em Deus»

Para Paulo Portas, «o caminho do Governo é uma sucessão de contradições entre responsáveis, proporcional ao fracasso das reformas legislativas na área da segurança».

«Parece a política do tudo ao molho e fé em Deus ¿ o que aplicado à área da segurança, é confuso, conflitual e muito pouco profissional¿, afirmou, considerando que o país assiste a um ¿nível nunca visto de disputa pública de poderes e competências».

Na véspera da aprovação da lei de Segurança Interna no Parlamento, Paulo Portas considerou ainda que as declarações de Alípio Ribeiro «são um aperitivo do que pode vir a ser o sistema».

«O que não se deve fazer é três políticas contraditórias ao mesmo tempo. Deixar a PJ sem fiscalização do Ministério Público. Ter um sistema não hierárquico de coordenação na segurança interna e ainda defender a concentração de polícias num só ministério», criticou.

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