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PS diz que houve «redução das desigualdades» desde 2005

Apesar do «pico de crise económica e social em 2009», a taxa de pobreza manteve-se «inalterada», diz o partido

O PS afirmou esta segunda-feira que «a redução das desigualdades» foi constante desde 2005 e sublinhou que, apesar do «pico de crise económica e social em 2009», a taxa de pobreza se manteve «inalterada».

Em declarações aos jornalistas no Parlamento sobre os dados divulgados pelo INE sobre condições de vida e rendimento, o deputado do PS e antigo secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, assinalou a «redução muito significativa das desigualdades» e a «redução muito grande, agora para 5,6 vezes, do indicador da diferença entre os 20 por cento mais ricos e os 20 por cento mais pobres».

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«Há duas legislaturas, em 2005, essa diferença era de sete vezes», notou.

«É preciso dizer isto, obviamente, de uma forma relativa, estamos a falar de uma situação social muito crítica em 2009, fruto do aumento do desemprego, mas podermos manter a taxa de pobreza mesmo nesse momento é um indicador de confiança», defendeu.

O parlamentar socialista referiu ainda que em 2009, «no pico da crise internacional, da crise financeira» e com um «aumento significativo de desemprego» foi possível manter «inalterada» a taxa de pobreza.

«Nós confiámos sempre muito no papel dos sistemas de protecção social e, designadamente, no apoio às pessoas que estavam a ficar desempregadas, estes indicadores vêm confirmar esse facto, não se trata aqui de nenhum regozijo, é apenas destacar positivamente que os sistemas de protecção social intensificaram o seu papel no apoio àqueles que mais necessitavam, o que nos permitiu manter a taxa de pobreza, apesar de uma situação tão severa em todo o mundo e também aqui em Portugal», acrescentou.

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O ex-secretário de Estado referiu que, numa altura de maior dificuldade para várias camadas da sociedade, «os sistemas de protecção social fizeram a diferença, os subsídios de desemprego fizeram a diferença e outros apoios sociais agiram e operaram».

«Por isso é que o PS defende tanto o nosso sistema de protecção social, o sistema de Segurança Social como o conhecemos, mais uma vez se demonstrou que o sistema de protecção social é um estabilizador do ponto de vista económico, mas sobretudo um estabilizador e um pilar, uma base de reforço das condições de vida das pessoas nas situações de dificuldade», advogou.

Mais de um quinto da população idosa vivia em risco de pobreza em 2009, o que representa um aumento em relação ao ano anterior, segundo anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o inquérito, o risco de pobreza manteve-se inalterado nos 17,9 por cento em relação à população em geral, correspondendo à proporção de habitantes com rendimentos anuais por adulto equivalente inferiores a 5.207 euros em 2009 (cerca de 434 euros por mês).

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