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Cavaco: «Baixos salários não garantem competitividade»

Presidente da República recebeu jovens empresários e ganhou «uma forte dose de esperança no futuro»

O presidente da República, Cavaco Silva, defendeu esta segunda-feira perante jovens empresários que não é nos baixos salários que se garante a competitividade das empresas.

«Que nunca pensem que é nos baixos salários que se garante a competitividade das empresas», afirmou Cavaco Silva.

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O Chefe de Estado falava no encerramento do encontro «Jovens e o futuro da economia», promovido pela Presidência da República no Palácio de Belém, em Lisboa.

O presidente disse que «o que se espera desta nova geração de empreendedores é que ela traga uma dinâmica refrescada», com «ambição, energia, audácia» e «novos modos de pensar e agir que contribuam para o aumento da competitividade».

Para que «Portugal vença as suas dificuldades» é necessário que se valorize socialmente «o empreendedorismo e o êxito empresarial», que os portugueses tenham «publicamente orgulho nos empresários que têm sucesso», defendeu.

«É preciso que a sociedade portuguesa tenha orgulho nos empreendedores que têm sucesso, como acontece nos países mais desenvolvidos, e que não tenha apenas orgulho nos seus futebolistas e nos seus artistas», sustentou.

Segundo Cavaco Silva, «uma sociedade que não premeia o mérito não tem nenhuma possibilidade de ascender à primeira divisão dos países desenvolvidos».

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Nesse sentido, o chefe de Estado considerou que «o empreendedorismo é a seiva de uma economia próspera», é um «fator essencial para o crescimento económico».

Cavaco Silva disse que os cerca de 50 jovens empreendedores com quem hoje esteve em Belém lhe «trouxeram uma forte dose de esperança no futuro», sentindo-se «mais seguro» depois deste contacto.

O presidente considerou que a nova geração de empresários «vai provocar uma renovação do tecido empresarial que vai favorecer a renovação tecnológica e a competitividade» da economia portuguesa.

«A geração dos empresários da economia pós-troika não tem o sacrífico e a austeridade como meta», afirmou, considerando que, por outro lado, têm «como ambição, como meta, o sucesso, o êxito».

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