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Cavaco: «Portugueses não podem deixar de ser escutados»

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Presidente da República quebra o silêncio para lamentar os «números dramáticos» do desemprego e garante que está com «uma agenda muito intensa»

O Presidente da República manifestou o seu «respeito» pelas centenas de milhares de portugueses que protestaram no último sábado em todo o país.

«Uma manifestação com aquela dimensão e as vozes que se fizeram ouvir não podem deixar de ser escutadas», afirmou aos jornalistas.

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Cavaco Silva justificou o seu silêncio até agora com uma «agenda muito intensa». «Normalmente ocupa-me dez horas por dia e muitas horas ao sábado e domingo», completou.

Recordando a sua «experiência» enquanto ex-primeiro-ministro e agora chefe de Estado, Cavaco frisou que «há uma relação inversa entre o protagonismo mediático de um Presidente da República e a capacidade de influência nas decisões políticas». «Presidente que fale muito à comunicação social normalmente não tem influência sobre as decisões que se tomam no país», afirmou, prometendo «ajudar» e «contribuir» para resolver os problemas, mas «sem protagonismos mediáticos».

Questionado sobre o pedido de extensão do pagamento dos empréstimos, Cavaco Silva considerou um «passo positivo» e uma «medida correta», na medida em que «nos anos de 2016 e 2021 iriam existir concentrações muito grandes de amortização da dívida».

Sobre a opinião do ministro das Finanças, que considera uma extensão por 15 anos «inconcebível», o Presidente não quis comentar. «Não devo fazer comentários públicos sobre o que diz um membro do Governo. Um Presidente sensato e responsável, o que quer dizer sobre o Governo, diz ao primeiro-ministro nas reuniões semanais e nunca em público», disse.

Cavaco lamentou ainda os «números dramáticos» do desemprego, cuja «única resposta está no crescimento económico», defendeu.

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