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Governo faz balanço e diz que fez do país um «exemplo»

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Executivo defende que «Portugal já não é hoje notícia pela sua degradação económica»

O Governo divulgou esta segunda-feira o seu balanço da governação, considerando que, um ano depois, Portugal «já não é notícia pela sua degradação económica», mas antes um «exemplo» de um país que «trilha» o «árduo caminho» para a «recuperação económica».

«A Portugal já não é hoje notícia pela sua degradação económica. É antes visto como exemplo de um país que se afasta, a passos largos, da falência e que trilha, com persistência, o árduo caminho que leva à recuperação da economia, conforme quatro avaliações positivas das entidades internacionais confirmaram ao longo deste ano», lê-se num balanço do Executivo PSD/CDS, citado pela Lusa.

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No balanço de um ano de Governo, que tomou posse no dia 21 de junho de 2011, o executivo de Passos Coelho destacou que «a incerteza sobre a capacidade de ajustamento de Portugal reduziu-se» e que «o crescimento volta a parecer possível».

«Com enorme sentido de responsabilidade, os portugueses enfrentam a mais grave crise económica e social de que há memória, fazendo sacrifícios que pressupõem uma mudança de mentalidades e de atitudes», defendeu o Executivo.

Num texto de balanço genérico, acompanhado de um documento sectorial em que se elencam as medidas já executadas pelos vários Ministérios, divulgados pela Presidência do Conselho de Ministros, o Governo PSD/CDS-PP destaca que em concertação social, «foram decididas reformas decisivas para o futuro coletivo».

«Ao mundo, Portugal dá o exemplo de uma Nação coesa, determinada a vencer as suas dificuldades», refere o balanço governamental.

Privatizações

De acordo com o Governo, «foi restituída a credibilidade às privatizações, e às bem-sucedidas alienações da EDP e REN seguir-se-ão outras, para obter a conversão da dívida em investimento estrangeiro, estimular a concorrência e ajudar a modernizar a economia».

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O Governo conclui que «o caderno de encargos é pesado, mas a transformação estrutural deve ser prosseguida e intensificada, sempre em clima de diálogo com os parceiros sociais e as forças políticas do arco da governação».

«Restabelecida a confiança e restaurada a credibilidade externa, estão criadas as bases para um novo e duradouro ciclo de crescimento, com a criação de emprego de qualidade. Estas são as metas para o futuro imediato», afirma o Governo.

O Executivo sublinha que «está a cumprir de forma rigorosa e atempada os compromissos que assumiu perante os seus parceiros internacionais, o que foi confirmado por quatro avaliações muito positivas ao PAEF» (programa de assistência económica e financeira).

«Em concreto, isso significa que nos três pilares do programa - consolidação orçamental, reforço da estabilidade financeira e transformação estrutural da economia portuguesa e das suas instituições - foram cumpridos os objetivos estabelecidos», frisam.

Para o Governo, «neste primeiro ano as medidas executadas no quadro do memorando de entendimento estão já a contribuir para um sistema financeiro mais sólido, mais capitalizado e menos alavancado, e portanto mais capacitado a financiar a economia».

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Os ministros e secretários de Estado do Governo PSD/CDS-PP vão reunir-se no domingo em Conselho de Ministros informal, para assinalar um ano de mandato.

O XIX Governo Constitucional, chefiado por Pedro Passos Coelho, tomou posse no dia 21 de junho do ano passado, na sequência das eleições legislativas de 5 de junho, que o PSD venceu, sem maioria absoluta.

No dia 21 deste mês o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, estará fora do país, numa viagem que arrancou hoje e se prolonga por seis dias ao Peru, Brasil e Colômbia, só chegando a Lisboa no dia 24.

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