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Menezes acusa Borges de «insensatez absoluta»

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Presidente da Câmara de Gaia diz que palavras sobre TSU são «inaceitáveis e condenáveis»

Luís Filipe Menezes considerou «completamente inaceitáveis e condenáveis, porque de uma insensatez absoluta», as declarações de António Borges sobre a TSU classificando os empresários portugueses de «ignorantes».

O presidente da Câmara de Gaia e conselheiro de Estado afirmou que os empresários portugueses são «insubstituíveis» na recuperação do país.

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«São declarações muito insensatas, que colocam em causa a imagem do PSD e do Governo e que são completamente inaceitáveis e condenáveis porque são de uma insensatez absoluta», afirmou Menezes em declarações à agência Lusa.

Menezes diz que há que «parar de vez» com este tipo de situações, em que «algumas personalidades cuja cidadania [se] identifica muito com o PSD ¿ embora, no fundo, não represente nada do PSD - têm declarações deste género».

«Na maior parte dos casos, essas interpretações vêm de pessoas que, de facto, têm uma vida académica muito interessante, mas que nunca estiveram à frente de uma empresa, nunca lideraram uma câmara, nunca pagaram um salário ao fim do mês. Só isso é que justifica este tipo de atitudes», sustentou.

Afirmando representar «muito mais no PSD e no apoio público a este Governo do que qualquer um desses senhores», Luís Filipe Menezes garantiu não se identificar com as palavras de António Borges e defendeu que «os empresários portugueses são gente na generalidade muito, muito, muito importante e insubstituível para a recuperação do país».

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«Tenho a certeza de que a maior parte dos empresários são pessoas muito inteligentes, muito clarividentes, muito criativas e que merecem toda a consideração. Uma parte deles é responsável pelo facto de a economia portuguesa se estar a aguentar, na medida em que é pelo comportamento muito combativo das exportações que, em larga medida, o país ainda não se afundou», sublinhou.

Relativamente ao repto lançado pelo deputado socialista Miguel Laranjeiro, que desafiou o primeiro-ministro a esclarecer se subscreve a opinião de António Borges, Menezes considerou que Pedro Passos Coelho «não tem que se demarcar ou ser comentador de declarações de agentes individuais».

«Ainda para mais ¿ realçou Menezes - não se trata de um membro do Governo. Consultores do Governo há muitos», disse.

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