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Moedas será comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação

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Será assim o responsável pelos fundos europeus na área até 2020, no valor de 80 mil milhões de euros

Notícia atualizada às 13:53

Carlos Moedas vai ser o próximo comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação. Esta é uma pasta sobretudo de cariz técnico, mas que gere um dos orçamentos mais importantes da União Europeia.

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Moedas será assim o responsável pelos fundos europeus para a Ciência até 2020, no valor de 80 mil milhões de euros.

Recorde-se que o português chegou a ser apontado para a pasta do Emprego, o que não veio a confirmar-se.

A pasta da Investigação, Ciência e Inovação estava até agora nas mãos da comissária da Irlanda.

«Chave para o crescimento» na Europa

O comissário designado por Portugal para o novo executivo comunitário comentou que esta pasta é «a chave para o crescimento» na Europa.

«A Inovação e a Investigação são a chave para o crescimento que queremos na Europa: um crescimento sustentável que promova a qualidade de vida dos Europeus», afirmou Carlos Moedas, num comunicado divulgado em Bruxelas, após o anúncio da pasta que lhe foi atribuída na nova Comissão Europeia.

Estas áreas «são a chave para aumentarmos a produtividade e dinamismo das nossas empresas, para competirmos pela excelência e não pelos baixos custos», acrescentou.

Segundo a agência Lusa, Moedas irá também colaborar na elaboração do programa para o emprego e crescimento que a «Comissão Juncker» vai elaborar no início do seu mandato.

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Na carta de missão que enviou a Moedas, Jean-Claude Juncker sublinha que o comissário irá contribuir «como parte da equipa liderada e coordenada pelo vice-presidente para o Emprego, Crescimento, Investimento e Competitividade, para o pacote para o emprego, crescimento e investimento que será apresentado nos primeiros três meses do nosso mandato».

Os outros comissários

Carlos Moedas vai assumir funções interinas em Bruxelas já esta quinta-feira, mas terá ainda de ser aprovado numa audição no Parlamento Europeu, no final do mês.

O mandato de cinco anos da Comissão presidida por Jean-Claude Juncker começa em novembro.

Juncker anunciou ainda que a nova Comissão Europeia terá sete vice-presidentes , com direito de veto, sendo que Moedas terá de reportar também aos «vices» da Ciência e da Economia. Os vice-presidentes da futura «Comissão Juncker» terão o poder de travar iniciativas com que não concordem.

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É já conhecida a distribuição de outras pastas na nova comissão. De acordo com informações avançadas pela Agência Reuters, Jean-Claude Juncker distribuiu as pastas mais ligadas às finanças e à economia aos comissários franceses e britânicos.

O ex-ministro das Finanças socialista francês Pierre Moscovici fica responsável pelos assuntos económicos e monetários, embora sob a supervisão do ex-primeiro-ministro finlandês Jyrki Katainen e do ex-primeiro-ministro letão Valdis Dombrovskis.

O conservador britânico Jonathan Hill tem uma renovada fica com a pasta da estabilidade financeira, serviços financeiros e mercados. Será responsável pelas relações com a autoridade bancária europeia.

A dinamarquesa Margrethe Vestager fica com a pasta da competição e da expansão e o ex-primeiro-ministro esloveno Alenka Bratu¿ek fica com a supervisão do plano da UE para criar uma união energética.

A sueca Cecilia Malmstrom terá a tarefa de negociar o maior acordo comercial do mundo entre os Estados Unidos e a Europa. Miguel Arias Caneta, de Espanha, será o comissário da energia e das alterações climáticas.

Guenther Oettinger da Alemanha terá a responsabilidade da economia digital, uma carteira, incluindo a revisão do mercado de telecomunicações da UE. Elzbieta Bieńkowska, da Polónia, assume o papel de comissária para o mercado interno, indústria, empreendedorismo e pequenos negócios.

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