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Passos promete aliviar «o peso excessivo da carga fiscal»

Primeiro-ministro sublinha que consolidação orçamental está no bom caminho e pede alternativas aos que vivem «num país imaginário»

O primeiro-ministro foi esta quinta-feira ao Parlamento responder às críticas do PCP e Bloco de Esquerda, num debate promovido pelas duas moções de censura apresentadas pelos dois partidos mais à esquerda. Passos garantiu, desde logo, que vai aliviar «o peso excessivo da carga fiscal», algo que só acontecerá depois de «aliviar a dívida».

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A promessa acontece um dia depois de o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ter anunciado mais medidas de austeridade.

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Passos Coelho ouviu as críticas de Jerónimo de Sousa e de Francisco Louçã e respondeu: «Estes dois partidos vivem num país imaginário, não mais presente que num monólogo interior que hoje, mais uma vez, passaram para o papel».

O chefe do Governo pediu, assim, alternativas às medidas decididas pelo executivo, considerando que PCP e BE «preferem uma política diferente e sem austeridade», mas que, para isso, seria necessário dois caminhos: «O forte recurso aos mercados, que continuam fechados» ou «sair do euro e ficar numa moeda própria, o que significaria uma renúncia ao estatuto da economia desenvolvida e moderna».

Em contrapartida, Passos Coelho garantiu que a prova de que o «grande esforço conjunto» está a ter resultados é a «consolidação orçamental».

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«Entre 2011 e 2012 reduziremos o défice em 6 pontos percentuais, uma redução sem paralelo na nossa economia, uma redução assente na redução da despesa», começou por enumerar, e continuou: «Em 2011 e 2012, a despesa pública cairá mais de 10 mil milhões de euros, uma redução de mais de 12% em termos nominais».

«Em 2012, a despesa corrente ficará 700 milhões de euros abaixo do que ficou orçamentado», prosseguiu o primeiro-ministro, assegurando que «em 2013 e 2014, a redução da despesa continuará como foi ontem referido pelo ministro de Estado e das finanças».

Passos rematou o discurso prometendo a «prosperidade desejada pelos portugueses», garantindo que, depois do «esforço de todos», vai «aliviar o peso excessivo da carga fiscal». Mas só depois de «aliviar a dívida».

No final do discurso, as bancadas do PSD e CDS aplaudiram Passos Coelho de pé e durante vários minutos.

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