«Qual é o candidato espanhol que tem mais seguidores no Twitter?» A pergunta tornou-se frequente nos media, e as personalidades tentam ganhar avanço nessa guerra.
Em busca de votos e de popularidade na Internet, foram vários os políticos que, durante as eleições gerais em Espanha, compraram seguidores no Twitter e no Facebook, uma prática já utilizada por atores, músicos e empresas, diz o jornal espanhol «ABC».
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Existem plataformas específicas destinadas à compra de seguidores, como por exemplo: usocial.net serviços, seguidoresentwitter.net, comprarseguidores.net e seguidoresreales.blogspot.com, algumas das quais, garantiram ao ABC, serviram os políticos, especialmente em época de eleições.
Nos sites mencionados, mil seguidores custam cerca de 15 euros, 5 mil seguidores cerca de 70 euros e por cerca de 279 euros conseguem adquirir 25 mil seguidores.
E quem são esses seguidores? A maioria das páginas asseguram que os «seguidores são reais», mas o facto é que as plataformas também oferecem a possibilidade de comprar seguidores «falsos» ou «inativos», acrescenta o jornal.
O fenómeno não é exclusivamente espanhol, já é uma tendência global. O jornal «Folha de São Paulo» dá conta disso mesmo numa reportagem em que cita um administrador de quatro desses sites, Rafael Franco: «O nosso serviço é polêmico, muita gente critica. As pessoas inflacionam os seus números [de seguidores no Twitter ou likes no Facebook] de forma artificial, principalmente por vaidade, em busca de fama.»
Um dos modelos utilizados no Brasil consiste em utilizadores que aceitam seguir outras pessoas, recebendo em troca alguns seguidores. Passam assim a seguir quem tenha pago por um pacote de determinado número de seguidores.
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