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Portas aprova OE2013 para evitar «situação da Grécia»

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Paulo Portas admite tensão na coligação, mas diz que é necessário evitar crise política

Última atualização às 17:52

Paulo Portas falou, finalmente, esta sexta-feira sobre o Orçamento do Estado para 2013. Numa declaração feita no Parlamento, o líder do CDS admitiu que houve momentos de tensão na coligação, mas disse que o seu partido tem a responsabilidade de evitar uma crise política e a «situação da Grécia».

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«A inexistência de um Orçamento ou uma crise política em volta do Orçamento significa, em si mesmo, um incumprimento dos compromissos feitos pelo Estado português com os seus credores», assinalou, frisando que esse incumprimento poria «diretamente em causa a capacidade de Portugal pagar os seus salários e as suas pensões», assim como de «solver as suas dívidas com o exterior» e «com a economia privada interna».

«Por isso mesmo, com toda a franqueza, tenho a certeza que se Portugal, nestas circunstâncias, tivesse uma crise politica, ficaria muito perto da situação da Grécia», apontou.

Paulo Portas assinalou que para a próxima semana chega mais uma tranche da troika e que, na zona euro, há «situações de instabilidade» que poderão ser alvo de «decisões difíceis».

«Quero que Portugal tenha um Governo estável. Num momento em que essas decisões difíceis se aproximam, que Portugal esteja ao abrigo de quaisquer perigos suplementares», avisou.

Salientando que os deputados do CDS irão tentar contribuir para «melhorar» a proposta de Orçamento, Paulo Portas admitiu que «a margem de manobra não é grande», evitando classificar o documento que foi apresentado pelo ministro das Finanças.

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Sobre a crise na coligação, Paulo Portas tentou desdramatizar as diferenças entre PSD e CDS, frisando que em «mais de 20 países» da União Europeia há coligações e que os momentos de negociações orçamentais «são momentos difíceis» para esses executivos.

Portas admitiu, porém, «existirem momentos de alguma tensão e alguma dificuldade» entre os dois partidos no poder, indicando que isso foi «evidente» não só na negociação do Orçamento.

«Houve momentos que ilustram essa complexidade: o momento relativo à TSU, o momento relativo à preservação da cláusula de salvaguarda do IMI, do IRS, entre outros», disse.

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