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Relvas interrompido por «Grândola Vila Morena»

Ministro discursava numa conferência em Gaia. Ministro ainda cantou

Notícia atualizada às 9:15 de dia 19 fevereiro

Miguel Relvas foi interrompido quando discursava no Clube dos Pensadores, em Gaia, por protestos de cerca de duas dezenas de pessoas, que cantaram «Grândola Vila Morena» e exigiram a sua demissão.

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«25 de Abril sempre! Fascistas nunca mais», «gatunos» e «demissão», gritaram os manifestantes, interrompendo, cerca das 21:40, o discurso do ministro, que falava há cinco minutos.

O ministro ainda tentou dirigir-se aos manifestantes, mas a sua voz foi abafada pelos protestos. «Sim, vamos todos cantar», disse Miguel Relvas, que só conseguiu voltar ao seu discurso depois de o grupo ter saído por sua iniciativa da sala. Ministro ainda cantou.

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«Nestas circunstâncias [estas manifestações] não me desencorajam, não tenho qualquer tipo de preconceito», afirmou Relvas após os protestos.

«Julguem-nos no fim»

Durante o debate, Relvas pediu que o povo português espere pelo fim do mandato do Governo para ver resultados: «Peçam-nos os resultados no fim do mandato».

Relvas disse que «os problemas de Portugal têm que ser vistos de uma forma global» e que os portugueses devem «acreditar que em 2015 Portugal estará melhor que aquilo que está hoje».

Em 2015, no final do mandato, «os portugueses poderão optar», insistiu o ministro. «Não fomos nós que pusemos Portugal na bancarrota», afirmou Miguel Relvas no debate, dedicado ao «Momento Político».

Instado a esclarecer o que é a refundação do Estado, explicou que «a questão não está na refundação, mas na redefinição das funções do Estado».

O debate tem sido marcado por alguns incidentes, com participantes a interromper frequentemente o discurso e as respostas de Relvas

«Este debate é o mais difícil que fiz na minha vida», reconheceu Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores.

«Não vim aqui para ser julgado, a minha vida é clara», afirmou o ministro Adjunto, acrescentando não ter nada a esconder e que «quem está nestas funções tem de estar aberto a críticas». «Sou uma pessoa íntegra», frisou

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