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Seguro responsabiliza Governo por falta de acordo com os professores

Secretário-geral do PS diz que Executivo «errou» ao ter rejeitado proposta de reagendamento das provas

O secretário-geral do PS responsabilizou neste sábado o Governo pela inexistência de um acordo com os professores e disse que o executivo «errou» ao ter rejeitado a proposta dos docentes de reagendar exames para dia 20.

«Eu responsabilizo o Governo por não ter havido esse acordo», afirmou António José Seguro, em declarações aos jornalistas citadas pela agência Lusa, à margem da sua participação numa reunião de líderes dos partidos socialistas de países do sul da Europa, a decorrer, em Paris.

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«Os professores ofereceram uma solução - a realização dos exames no dia 20 ¿ e o Governo recusou. Eu considero que o Governo é responsável por esta situação», reiterou o secretário-geral socialista, acrescentando considerar que «foi errado» o Governo ter rejeitado esta proposta, porque permitiria «que os alunos pudessem realizar os seus exames tranquilamente, como deve ser num Estado de direito».

Seguro voltou a apelar ao bom senso, argumentando que «há posições de parte a parte» e que os professores estão a defender os seus «interesses e os seus direitos» que afirmou serem os «seus postos de trabalho».

O secretário-geral do PS afirmou ainda que o executivo terá de dizer porque rejeitou a realização de exames no dia 20.

«Se os professores apresentaram essa solução, ofereceram essa solução, porque é que o Governo não a aceitou? Essa é uma pergunta à qual o Governo deve responder», concluiu Seguro.

Depois de três rondas negociais falhadas, com trocas de acusações de inflexibilidade de parte a parte, os professores avançam para a greve na segunda-feira, com o Ministério da Educação e Ciência a recusar remarcar os exames nacionais agendados para esse dia.

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Após semanas de negociações, indefinições e ausência de cedências significativas, os professores mantêm a convocação da greve, afetando os exames nacionais do 12.º ano de Português e Latim, provas que o Ministério da Educação recusou reagendar, incluindo para dia 20, como sugerido pelo colégio arbitral, que recusou a fixação de serviços mínimos.

Os sindicatos garantiram publicamente que não fariam greve nem a 20 de junho nem a outras datas de exames nacionais, mas o Ministério contrapôs que nas reuniões algumas estruturas foram menos assertivas, não se comprometendo em relação a futuras greves.

Só na segunda-feira os alunos que não puderem fazer exame terão uma resposta do Ministério sobre o seu futuro mais imediato.

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