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CDS: campanha arranca com enchente e festa de aniversário

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Portas teve direito a parabéns e vários bolos. Para sobremesa, líder reservou críticas ao PS, BE e PCP

Foi em dia de aniversário do líder que o CDS começou oficialmente a campanha para as eleições Legislativas. No 47º aniversario, Paulo Portas dedicou o sábado a acções em Trás-os-Montes e foram várias as vezes em que o discurso político passou para segundo plano para lhe cantarem os parabéns e até teve direito a mais do que um bolo.

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O dia terminou com um jantar em Mirandela que reuniu cerca de 1500 pessoas, entre elas muitos jovens apoiantes, e onde foram ainda apresentados os candidatos locais para as Legislativas e os candidatos autárquicos.

Num discurso que começou já depois de ter terminado o debate televisivo entre Sócrates e Ferreira Leite, Portas fez questão de dizer que não viu o frente-a-frente. « Parece-me que falaram de várias coisas, mas de agricultura não falaram», disse para uma plateia com muitos agricultores, adiantando que o CDS falou de Agricultura durante toda a legislatura.

O líder do CDS não quis ainda deixar de lamentar dois indicadores conhecidos este sábado. «Apenas em 4 anos o rendimento das empresas agrícolas caiu 1/3 e perdemos 50 mil produtores agrícolas, como é possível?», questionou.

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E para Paulo Portas, esta situação tem um culpado: «o ministro Jaime Silva que não paga nada a horas, deixa os agricultores portugueses pendurados no controlo e não aplicou 90 por cento dos fundos europeus». «Portugal merece muito melhor no Ministério da Agricultura», adiantou.

«Mirandela, Trás-os-Montes e o Norte também são Portugal»

Portas criticou depois as grandes obras públicas e defendeu, em vez disso, «investimentos selectivos que ajudem a economia» como em algumas vias rodoviárias, escolas, etc. E deu como exemplo a cidade onde se encontrava para explicar porquê. «Quantos empregos vai gerar em Mirandela o novo aeroporto, o TGV e a terceira travessia do Tejo?» « Mirandela, Trás-os-Montes e o Norte também são Portugal », disse.

Defendeu por isso mais apoios às pequenas e médias empresas, o pagamento de juros por parte do Estado quando se atrasa a pagar, a devolução do IVA a 30 dias e a anulação da dívida ao Estado de empresas a quem o próprio Estado deve.

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Críticas à esquerda

«Um jovem que trabalha e estuda é um herói em termos sociais», começou por dizer Portas, lamentando que outros haja que «embora possam trabalhar, preferem viver dependentes dos outros». «Somos a favor de um rendimento mínimo que não seja automático, que seja fiscalizado, disse.

«Há uma certa esquerda fala da pobreza como se fosse propriedade de alguém, mas foi este partido que acabou com a nacionalizações das Misericórdias, que deu o 13º mês do abono de família, que conseguiu as pensões para os ex-combatentes, que fez a convergência das pensões e que deu mais sete contos aos (pensionistas) rurais. Jerónimo de Sousa e Louçã falam, mas foi o CDS quem fez», disse Portas.

«O país real está com o CDS»

«O país dos políticos e das sondagens anda com a esquerda e com a extrema esquerda ao colo, mas o país real está a puxar o CDS para cima», disse Paulo Portas, depois de ter sido conhecida mais uma sondagem negativa para o partido. « Eles que digam que o país é socialista ou bloquista em Lisboa, porque o país real está com o CDS», adiantou.

E completando a mensagem dos outdoors do partido, Portas pediu: «Há cada vez mais gente a pensar como nós e se pensam como nós, então votem como nós».

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