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Justiça: Rui Rio foi constituído arguido

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Presidente da Câmara do Porto enfrenta uma queixa de difamação

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, foi esta terça-feira constituído arguido na sequência de uma queixa por difamação, disse à Lusa fonte do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto.

A queixa partiu de um cidadão cuja fotografia terá sido publicada, sem a sua autorização, na revista da Câmara do Porto, a ilustrar um artigo sobre arrumadores de automóveis.

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Ao sair das instalações do DIAP, Rui Rio confirmou ter sido ouvido na sequência desta queixa, tendo sido constituído arguido, pelo crime de difamação. O autarca ficou sujeito à medida de coacção mais leve de termo de identidade e residência.

«De facto, sou o responsável pela publicação dessa fotografia, na qualidade de presidente da Câmara», reconheceu Rui Rio, em declarações aos jornalistas à saída do DIAP/Porto.

Autarca não rejeita responsabilidades

Visivelmente agastado, o autarca frisou que é a terceira vez que é ouvido no DIAP desde que assumiu este cargo. «Antes nunca cá tinha entrado, mas desde que estou na Câmara já vim aqui muitas vezes, a primeira foi quando resolvi combater as baixas fraudulentas na Câmara do Porto e ter enviado o processo para a Ordem dos Médicos, fui ouvido e constituído arguido», disse.

«Hoje fui constituído arguido por ter saído uma fotografia na revista da Câmara Municipal do Porto de um arrumador que por sinal está com o chapéu enterrado na cabeça até ao nariz e nem se reconhece quem possa ser», disse o autarca. Rui Rio referiu que não enjeita as suas responsabilidades neste caso.

«Se aqui há algum crime, de facto, o responsável sou eu, estou aqui para assumir as responsabilidades. É preciso aferir se é crime publicar uma fotografia sobre arrumadores, em que aparece um entre outros com um chapéu enterrado até ao nariz», afirmou, escusando-se a efectuar mais comentários sobre a matéria.

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