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Tudo sobre a corrupção

Jogos imobiliários e legislação à medida. Paulo Morais abre o livro

Falou em «negócios imobiliários que financiam dirigentes, campanhas e partidos». Admitiu ter sido pressionado e classificou o regime de podre. Os partidos apelidou-os de «casas mortuárias» e denunciou pressões de membros do Governo para aprovar projectos imobiliários. Afastado da Câmara do Porto, o ex-vice de Rui Rio explica todas as acusações em livro.

«Paulo Morais: Mudar o poder local», da autoria do jornalista António Freitas de Sousa, será lançado no próximo dia 30, no café Majestic com apresentação de Maria José Morgado, procuradora-geral adjunto da Tribunal Relação de Lisboa e antiga responsável pela Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira da Polícia Judiciária.

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Na sequência das denúncias feitas, numa entrevista à Visão, onde acusa várias autarquias de cederem a pressões de partidos e empreiteiros para aprovação de projectos urbanísticos, o social-democrata aponta o dedo a elementos do seu partido. «Houve um conjunto de pressões que se exerceram no sentido de a câmara do Porto aprovar o projecto A ou o projecto B no sector do urbanismo, e muitas dessas pressões tiveram a ver com personalidades que desempenhavam cargos no próprio PSD».

Sobre a «podridão» e «perversidade» do sistema, Paulo Morais explica que «(...)há alguns advogados e especialistas que reinam sobre a confusão legislativa que eles próprios inventam. Na prática, eles ajudam os governos a elaborar as leis e posteriormente vão ajudar alguns promotores privados a encontrar as lacunas dessas leis de sua autoria».

Sobre «a fiscalização», Morais diz que a «que existe ainda não cumpre o objectivo de garantir que se vão cumprir as regras de licenciamento e planeamento». E é peremptório ao afirmar que a situação actual «é uma farsa».

Leia mais, em exclusivo, sobre o livro «Paulo Morais: Mudar o Poder Local».

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