Sampaio da Nóvoa, “Tó Mané” para os mais próximos, esteve “em casa” ao sexto dia de campanha. Apesar de ser natural do Minho, o candidato a Belém visitou, nesta sexta-feira, uma das terras que o viu crescer: a Póvoa de Varzim.
“Só pedimos as 20 mil toneladas [de sardinha]. É um pedido razoável. Com nove mil vamos sair para o mar para quê? Não dá para sobreviver”, afirma Marcos Correia, da Associação de Pequena Pesca de Cerco.
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“A petinga é espanhola. Os barcos não saem para o mar desde setembro. Como é que a gente vive?”
“O bom filho à casa torna”"Falarei do Orçamento, quando houver orçamento. Até lá não faço outro comentário a não ser um comentário genérico de confiança, para que seja possível organizar um bom orçamento e que esse orçamento seja um orçamento que possa resultar num novo tempo que se está a abrir em Portugal."
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Uma das presenças mais especiais neste sexto dia de campanha foi a do pai do candidato, Alberto Sampaio da Nóvoa, que confessou não ter ficado “surpreendido” com a decisão de “Tó Mané” (forma como o professor é tratado pela família) se ter candidatado a Belém.
“Não fiquei surpreendido. Acho que é uma coisa normal e que de facto ele tinha todas as condições para isso. Ele pediu-me opinião e de certeza que lhe disse: ‘Tó Mané, continuo a tratá-lo por Tó Mané, o que tu decidires podes contar comigo.”
“A política também precisa de pessoas que venham de fora, da sociedade civil, da cidadania. E portanto, com a formação dele, com a vida que levou, com as qualidades que tem, pode perfeitamente desempenhar um lugar na política.”
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“Foi sempre bom rapaz. Um bocadinho maroto, pouquinho”, diz a “menina Irene” à porta da ourivesaria que, nas férias de verão da infância de Nóvoa, era “ponto de paragem obrigatória” a caminho da praia.
Mas o tempo é novo – como diz o slogan – e escasso e por isso mesmo é hora de uma visita de médico à sede de candidatura, onde Nóvoa, tal rapaz traquina, sobe para uma cadeira para agradecer o apoio ali recebido e garantir que “a força é cada vez maior”. Força que para o candidato tem o calor da “poveira” – camisola de lã típica da região – oferecida pelos apoiantes da Póvoa de Varzim.
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O último ponto de visita na cidade foi o café Guarda Sol, situado já na praia, de onde as recordações também são bem fortes. Com o espaço invadido por uma multidão, um grupo de estudantes de Braga olhava surpreendido para o que começava a acontecer.
Inicialmente, o nome e a cara do candidato, que foi amplamente reconhecido pelas ruas da Póvoa, nada disse aos estudantes. Mas após um cumprimento e uma breve troca de palavras, os jovens comentavam entre si que se tratava de Sampaio da Nóvoa, “que quer ser Presidente da República”.
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