A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, chega na sexta-feira a Lisboa e vai estar num evento com André Ventura no sábado, ainda antes do arranque da campanha presidencial.
A informação foi revelada por André Ventura, que esteve hoje reunido com o Presidente da República, em Belém, e abordou a campanha presidencial por causa da renovação do estado de emergência.
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“No próximo sábado, Marine Le Pen vai estar num evento connosco no distrito de Lisboa. Estamos a contactar a DGS para que tudo seja feito segundo as regras de saúde e o quadro legal que existe.”
Para André Ventura, isto que o Chega está a fazer para sábado não será possível fazer na campanha, porque vão ocorrer eventos todos os dias e não será possível estar à espera da autorização da DGS para cada um deles.
“As regras têm de ser claras sobre o que pode ser ou não feito. Temos de saber como o confinamento se vai articular com as ações de campanha, porque eu faço intenção de estar em todos os distritos.”
O candidato presidencial apoiado pelo Chega não quer passar a sensação aos portugueses de que os candidatos podem fazer algo que eles não podem.
“Seja quais forem as regras, têm de ser percetíveis para todos.”
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André Ventura confirmou que o estado de emergência vai ser renovado por mais oito dias, num "regime transitório até termos informação mais detalhada do estado da pandemia".
O deputado do Chega, que vai votar contra a renovação do estado de emergência, quis saber se vão continuar as "absurdas restrições na restauração e comércio a partir das 13:00".
"Não estão a ajudar a controlar a pandemia e estão a matar a economia".
Ventura solicitou ainda ao Presidente "que pressione o Governo" nos apoios que "não estão a chegar aos setores mais afetados".
O Chega criticou ainda a aplicação do plano de vacinação: "Estamos muito mal no quadro da vacinação, em termos de ritmo."
"MARCELO TEM DE DAR SINAL POLÍTICO PARA CABRITA SAIR"André Ventura sublinhou ainda que o ministro da Administração Interna, como coordenador do estado de emergência, está "politicamente fragilizado" e defende que Marcelo devia "dar um sinal" para que ele se demitisse.
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"Estamos a banalizar o estado de emergência, as pessoas estão cansadas, e temos um ministro da Administração Interna fragilizado. O Governo está a perder autoridade".
O deputado do Chega, no fim da reunião com o Presidente da República, insistiu que "a maioria dos portugueses pensa que Eduardo Cabrita tem de sair".
"O Parlamento deveria resolver esta situação, mas a maioria de esquerda não o vai fazer. Tem de ser o Presidente a dar um sinal político porque o ministro tem de sair".
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