Mais de metade dos portugueses concorda que as Eleições Presidenciais do próximo domingo deviam ter sido adiadas. Esta é uma das conclusões da sondagem da Pitagórica para a TVI/Observador, divulgada esta sexta-feira.
De acordo com os dados recolhidos, 55% dos inquiridos defende que as eleições deviam ter sido remarcadas para uma outra data, face aos 41% que discorda.
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Já no que diz respeito à campanha eleitoral, a primeira em tempo de pandemia, mais de dois em cada cinco inquiridos consideraram-na pouco esclarecedora.
A grande maioria entende mesmo que a campanha não ajudou a decidir, nem mudou o sentido de voto.
A percentagem de indivíduos que crê que Marcelo Rebelo de Sousa, Ana Gomes e André Ventura mais fariam por combater a corrupção é semelhante, entre os 21 e 23%. Já no extremo oposto, os restantes candidatos foram a opção de apenas 5% dos inquiridos.
A maioria dos portugueses considera também que o Presidente da República recandidato é o que mais se empenharia em defender o interesse nacional acima da ideologia, destacando-se dos restantes candidatos com 53%.
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O Serviço Nacional de Saúde foi um dos temas da discórdia entre os candidatos durante a campanha eleitoral.
Enquanto a maior parte dos inquiridos perceciona Marcelo Rebelo de Sousa como o que mais protegeria o Governo, André Ventura seria o que faria mais oposição.
São mais os que acreditam que Marcelo seria o maior defensor do Serviço Nacional de Saúde, mas, ainda assim, existe uma fatia relevante (16%) que apontou o nome de Marisa Matias.
A sondagem revela ainda que dois em cada cinco inquiridos consideram que Marcelo Rebelo de Sousa é o candidato mais preocupado com os temas sociais.
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Também para defender o setor privado e as empresas, é Marcelo o mais referido, seguido por André Ventura e Tiago Mayan Gonçalves.
Já para chamar a atenção para os temas ambientais, Marisa Matias é apontada por um quarto dos inquiridos (25%), seguida de muito perto por Marcelo Rebelo de Sousa (24%).
Ficha técnica
A sondagem foi feita pela Pitagórica para a TVI e jornal Observador entre os dias 7 a 10 e 14 a 18 de Janeiro 2021. Com 629 entrevistas telefónicas, com um grau de confiança de 95,5%, para uma margem de erro máxima de 4%.
A Ficha técnica completa desta sondagem, bem como todos os resultados, foram disponibilizados junto da Entidade Reguladora da Comunicação Social, que os disponibilizará oportunamente para consulta online.
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