Henrique Neto foi o primeiro a lançar-se nas corridas às presidenciais de 2016. Antigo deputado, é socialista e vê o secretário-geral do PS a mostrar-se "indiferente" - palavras do próprio António Costa - à sua candidatura. Em entrevista no programa "Política Mesmo" da TVI24, o também empresário disse que entende o "incómodo" que causou.
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"Já disse que para mim o Partido Socialista não é indiferente. É um grande partido da democracia. Compreendo o incómodo (...). A partir do momento em que assumi uma posição crítica no partido e isso começou nos anos 90 (...) e isso não é simpático, porque os partidos gostam de conformismo, gostam de yes men, de pessoas que concordam com tudo aquilo que é feito"
" Por que raio é que eu havia de dividir a esquerda? Se alguém divide a esquerda são os candidatos que chegaram depois de mim", disse, respondendo ao jornalista Paulo Magalhães.
"Não há varinhas de condão para ninguém"Entende que tem a "sabedoria" e "conhecimento" que o cargo exige, porque sempre estudou "os problemas", escreveu sobre eles, e deixou vários alertas. Quer ser ele a tomar as rédeas, com a consciência que "não há varinhas de condão para ninguém".
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Quanto ao consenso político, criticou Cavaco Silva: "Não fez nada", só "disse umas coisas".
O candidato presidencial apontou ainda o dedo ao aviso que o atual chefe de Estado fez sobre o Governo que sair das próximas eleições, de só querer dar posse a um Executivo maioritário. Henrique Neto defende que um chefe de Estado deve dar posse a um governo maioritário ou minoritário.
"Não acredito que qualquer primeiro-ministro queira mal ao país. Os erros que têm sido cometidos são por impreparação"
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