O primeiro debate entre candidatos à Presidência da República com Marcelo Rebelo de Sousa começou com uma desistência: Cândido Ferreira abandonou debate em direto, na TVI24, esta sexta-feira. O antigo presidente da Federação Distrital do PS de Leiria disse que não concorda com o modelo dos frente-a-frente televisivos e, por isso, abandonou o debate onde também participaram Jorge Sequeira e Vitorino Silva, conhecido por Tino de Rans.
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Cândido Ferreira leu uma declaração na qual afirmava a sua discordância quanto à divisão dos candidatos presidenciais em três grupos, “impedindo que todos debatam com todos”, criticando a RTP, canal de serviço público, por participar neste modelo, e dizendo saber que “este combate é muito desigual”.
“Não me resignarei perante tão profunda e injusta discriminação”, declarou, considerando que essa mesma discriminação “ficará para sempre a envergonhar esta eleição e a reduzir a democracia em Portugal”.
"Estou disponível para nos próximos dias a uma hora em que o Dr. Cândido Ferreira possa para ter um frente-a frente com ele porque acho que é justo que isso aconteça", declarou Marcelo.
Marcelo diz que é muito importante a independência das pessoas e que os partidos não podem ter o monopólio da democracia.
"É muito importante a independência das pessoas relativamente às máquinas. [...] Ainda bem que as candidaturas presidenciais não são partidárias. Os partidos não podem ter o monopólio da democracia."
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"Se eu tivesse uma máquina não conseguia chegar aqui. Às vezes o grande problema dos partidos é que a máquina prejudica a democracia. Eu não queria ter o apoio de um partido. Quero ser um Presidente da República livre, sem estar hipotecado às máquinas."
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