Embora se diga amigo pessoal de António Costa, entende que «ele representa um grupo, insisto, que é o dos grupos económicos dentro do PS e que levou o país à bancarrota».
Jardim disse também «não saber» se a eleição de António Costa no passado sábado como candidato do PS a primeiro-ministro irá dificultar mais a vida ao atual chefe do Governo. «O dr. Pedro passos Coelho também tinha obrigação de ter competência política para não lhe deixar dificultar a vida», opinou, citado pela Lusa.
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Já sobre o «caso Tecnoforma», que envolve o primeiro-ministro, Jardim considerou que este tipo de situações são «histórias medíocres». Em Portugal vive-se «muito do assassinato político», atirou.
«Infelizmente, a comunicação social portuguesa, de uma maneira geral, não é honesta e a prova está que censurou o projeto de revisão constitucional da Madeira e a demonstração que fizemos que é o Estado português que deve à Madeira e não a Madeira ao Estado».
Foi mais longe: a comunicação social «tem outro problema: é que se deixa instrumentalizar para fazer ataques pessoais à medida que estratégias partidárias ou interesses de grupos económicos».
«Entendo que não pode haver situação de subordinação à República, por muita força que os centralismos venham ganhando por causa das crises recentes».
E garantiu que, enquanto for presidente do Governo Regional da Madeira e do PSD neste arquipélago, «a luta pela autonomia não acaba». «Se alguém quiser transformar o PSD/M num partido submisso a Lisboa, se calhar outros movimentos autonómicos acabarão por surgir na Madeira», advertiu.
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