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Livre/Tempo de Avançar: 160 "papoilas" simulam entrada no parlamento

Dos 385 candidatos às primárias do movimento, 160 posaram para a "fotografia de família"

As primárias para a definição das listas de candidatos a deputados do Livre/Tempo de Avançar vão decorrer entre 21 e 22 de junho e o limite de inscrição para ter "voto na matéria" termina no domingo (14 de junho).

Cerca de 160 candidatos às primárias da plataforma Livre/Tempo de Avançar, para constituir listas de concorrentes às legislativas, simularam esta quarta-feira a entrada no parlamento, na escadaria da Assembleia da República.

De papoila - símbolo do partido - ao peito, 160 do total de 385 candidatos validados posaram para a "fotografia de família". O dirigente do movimento, Daniel Oliveira, foi orientando a moldura: "ninguém da hierarquia na primeira fila, tem de ser uma misturada!". 

Uma moldura que contou com os candidatos mais mediáticos: Rui Tavares, Ana Drago, Ricardo Sá Fernandes, São José Lapa ou José Manuel Tengarrinha, um dos fundadores do Movimento Democrático Português/Comissão Democrática Eleitoral (MDP/CDE), e António Gonzalez, antigo membro do PCP, de "Os Verdes" e agora da Renovação Comunista.

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"Nestas eleições primárias, em que as pessoas vão poder ordenar as listas, as pessoas não concorrem umas contra as outras, concorrem para ajudar a construir o movimento. Isto é uma equipa, que concorre como equipa, e esperemos que, hoje uma parte deles está na escadaria, uma parte esteja lá dentro, eleita pelos portugueses", disse Daniel Oliveira.

Daniel Oliveria sublinhou a importância da "diversidade profissional, regional, etária e a paridade de género". O objetivo é reunir forças que possam construir uma maioria contra a austeridade e, neste ponto, o dirigente do movimento direciona o convite não só ao PS, mas também ao PCP e ao BE.

"Determinar o futuro do país é determinar com maiorias políticas. Maiorias políticas dependem de várias forças políticas. Não concentramos nem nunca concentrámos a questão no PS. Os portugueses vão, esperamos, construir uma maioria contra a austeridade. As forças que vão corresponder-lhe têm o dever, perante os portugueses, de construir uma solução - isso inclui-nos a nós, ao PS, o PCP, o BE, a todas as forças que queiram responder positivamente a esta vontade dos portugueses."

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Depois de uma estreia nas europeias do ano passado com mais de 70 mil votos, Rui Tavares afirmou, sobre a fasquia em termos de resultados eleitorais, que o objetivo é coloca-la "mais alto".

"Queremos coloca-la mais alto. Queremos ter um grupo parlamentar e que ele seja o mais determinante possível na política nacional."

Tavares prevê que "este movimento vá mobilizar muita gente durante a campanha eleitoral e durante toda a legislatura".

"No dia das eleições, esta candidatura cidadã transforma-se em legislatura cidadã, para ver todas as propostas, iniciativas legislativas, reformas setoriais, questões cruciais para a governação serão debatidas por este movimento, que irá durar toda a legislatura."

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