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Sócrates tem a solução para evitar erro médico

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Primeiro-ministro defende a concentração das unidades e dos profissionais de saúde

O primeiro-ministro defendeu esta segunda-feira a concentração das unidades e dos profissionais de saúde para evitar o erro médico, noticia a agência Lusa.

José Sócrates falava durante a cerimónia de lançamento da primeira pedra do novo hospital de Cascais, que representa um investimento do Estado de 387 milhões de euros.

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Hospital de Cascais servirá 285 mil pessoas

De acordo com o primeiro-ministro, uma das formas de evitar o erro humano é apostar na concentração das unidades e dos profissionais de saúde.

Sem especificar quais os serviços que devem ser concentrados, José Sócrates lembrou que os serviços hospitalares são uma área na qual «ainda não há consenso».

Pelo contrário, o chefe do Governo indicou a boa gestão como um elemento «credibilizador do serviço nacional de saúde».

A este propósito, enalteceu a aposta do Executivo a que preside nas áreas dos cuidados primários e dos cuidados continuados, que classificou de «a guarda avançada dos serviços de saúde».

Também presente na cerimónia, a ministra da Saúde, Ana Jorge, enalteceu a poupança de oito a nove por cento dos custos com este hospital, mediante esta Parceria Público Privada (PPP) que deverá garantir a realização dos trabalhos até final de 2009.

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Em 2003, com o social-democrata Luís Filipe Pereira como ministro da Saúde, a estrutura de Missão Parcerias-Saúde apontava o primeiro trimestre de 2008 como a data de entrada em funcionamento deste hospital.

Segundo Ana Jorge, durante a fase de negociação com o consórcio privado foram conseguidas reduções do valor a pagar pelo Estado, ao longo de todo o período de vigência do contrato, de 12 por cento.

Outros indicadores mereceram elogios por parte de Ana Jorge: «No que respeita aos requisitos do desempenho, da qualidade clínica, da fiabilidade de informação, da satisfação dos utentes, dos indicadores de acessibilidade, entre outros, são uma garantia de que o novo Hospital de Cascais representará um salto qualitativo na gestão e na qualidade dos cuidados».

O novo Hospital de Cascais servirá 285 mil habitantes e terá especialidades médicas, cirúrgicas e materno-infantil, sendo dotado de urgência médico-cirúrgica e de Unidades de Cuidados Intensivos e Intermédios.

Será este o hospital de referência para os cuidados de saúde primários da área de influência, em articulação com a rede de cuidados continuados que serve esta população.

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