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O Presidente do PS-Madeira e cabeça de lista da Coligação Mudança, Victor Freitas, apresentou a sua demissão de líder regional do PS este domingo, depois de terem sido conhecidos os resultados das eleições que deram a vitória ao PSD.
«Assumo que esta estratégia foi conduzia por mim e como tal apresento a minha demissão de líder do Partido Socialista Madeira, abrindo espaço para que o partido encontre outro líder e prepare as eleições nacionais.»
«[Esperamos] que renegoceie a dívida, os transportes aéreos e marítimos, consiga resolver os problema das listas de espera.»
«Cinquenta por cento dos madeirenses ficaram em casa. Todos os partidos devem refletir sobre a abstenção.»
«Temos consciência de que os resultados não são bons, mas temos consciência de que fizemos tudo para ter melhores resultados.»
«Os próprios partidos quando somados estão a valer menos do que separados e isso deve-nos fazer refletir. [...] Há de facto ilações a tirar.»
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«A ideia foi boa, mas acabou por não recolher do eleitorado aquilo que se pretendia. Perde a madeira e perdem os madeirenses.»
«Parece-me mais ou menos evidente que não atingimos objetivos», diz o socialista, aludindo ao facto de o PS ficar em terceiro nestas eleições regionais.
Sobre a coligação Mudança, «refletiremos sobre o caminho que tomámos», acrescentou.
Apesar da derrota, Porfírio da Silva recusou retirar uma leitura nacional destes resultados.
O Partido Social Democrata ganhou as eleições regionais na Madeira com 44,33% dos votos e garantiu a maioria absoluta à última hora, conseguindo eleger o 24º deputado pretendido«Nenhuma derrota, tal como nenhuma vitória é menor, mas a História demonstra, desde o 25 de Abril, que as eleições regionais são muito particulares e diferentes das eleições nacionais.»
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Jerónimo de Sousa já reagiu aos resultados do ato eleitoral madeirense, destacando o aumento da expressão eleitoral obtida pela CDU e a derrota de «uma coligação sem princípios que o PS liderou».
«O PCP sublinha o significado destes resultados quando obtidos num quadro muito complexo e exigente. O sucesso eleitoral é simultaneamente a derrota de manobras para procurar isolar a CDU quer fosse pela constituição de uma coligação sem princípios que o PS liderou [...] quer pelo tratamento editorial que alguns órgãos de comunicação social assumiram.»
«O resultado hoje obtido, confirmando um percurso de crescimento e de alargamento de influência da CDU, representa um fator de confiança e ânimo para as muitas batalhas eleitorais pela rutura com a política de direita e pela construção de uma política alternativa.»
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BE: Não atingimos «o objetivo de retirar a maioria absoluta ao PSD»
A porta-voz nacional do Bloco de Esquerda admitiu que o partido falhou o «objetivo essencial» de retirar a maioria absoluta ao PSD, mas sublinhou o «resultado expressivo» que permite regressar ao parlamento regional.
«O Bloco de Esquerda não atingiu um objetivo que era essencial para nós, que era retirar a maioria absoluta ao PSD».
Ainda assim, a porta-voz nacional do partido deu os parabéns aos candidatos e aos militantes pelo resultado «expressivo e importante» que permite o regresso do BE ao parlamento regional e, pela primeira vez, com uma representação de dois deputados.
«Não é fácil a um partido político, depois de sair do parlamento, voltar ao parlamento, e isso aconteceu. […] é a maior representação que o BE já teve no parlamento regional da Madeira e, portanto, o nosso trabalho será reforçado a partir de agora.»
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Na assembleia estarão presentes Roberto Almada, coordenador regional do Bloco de Esquerda na Madeira e ex-deputado regional, e Rodrigo Trancoso, presidente da assembleia municipal do Funchal e dirigente regional do partido.
CDS: partido resistiu a «operação política promovida pelo PS»
O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, saudou o líder centrista madeirense pelo «resultado especialmente consistente, resistente e sustentado», apontando críticas a sondagens e comunicação social por falta de reconhecimento do «segundo partido» daquela região autónoma. Paulo Portas felicitou o dirigente do CDS-Madeira, José Manuel Rodrigues, numas «eleições especialmente difíceis».
«Consolida o segundo lugar, não teve um resultado ocasional há quatro anos, volta a ser o segundo partido, o líder da oposição, a cabeça da alternativa, de longe o segundo grupo partidário na Assembleia Regional da Madeira.»
O CDS-PP alcançou 13,69% dos votos, elegendo sete deputados, menos dois do que tinha conseguido em 2011, quando teve 17,63%.
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