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Parlamento: troca de galhardetes «é um fenómeno»

Líder parlamentar do PSD considera que houve «excessos» entre Nogueira Pinto e Ricardo Gonçalves, a quem a deputada chamou de «palhaço»

O líder parlamentar do PSD considerou, esta quinta-feira, que a troca de acusações entre a deputada social-democrata Maria José Nogueira Pinto e o deputado do PS Ricardo Gonçalves foi «excessivo» e um «fenómeno» a evitar.

«Aconteceram excessos que não deveriam ter acontecido. Não foi uma situação que prestigiou o Parlamento», respondeu Aguiar Branco, considerando que houve «excesso de ambas as partes».

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«Um palhaço permanente»

Na quarta-feira, durante a Comissão de Saúde no Parlamento, Maria José Nogueira Pinto chamou-o três vezes de «palhaço».

«Eu nunca tinha visto um palhaço permanente numa comissão parlamentar», disse na altura Nogueira Pinto.

A deputada do PSD «veio de outro partido, está sempre a mudar de partido, nunca está em lado nenhum, vende-se por qualquer preço para ser eleita por qualquer partido e, portanto, faz estes papéis com muita facilidade», respondeu Ricardo Gonçalves.

Questionado se já falou sobre o assunto com Maria José Nogueira Pinto, Aguiar-Branco disse que sim.

«É um facto e um fenómeno que não deveria ter acontecido, esperemos que não aconteça no futuro, mas o importante é que o Governo comece a governar, porque é preciso que rapidamente comecemos a sair da crise em que nos encontramos», reiterou o dirigente social-democrata.

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Deputados vão-se «auto-moderar»

Também esta quinta-feira, o Presidente da Assembleia da República disse acreditar que os deputados envolvidos «numa troca de palavras mais acesa» se irão «auto-moderar».

«Conheço pessoalmente os dois parlamentares que na quarta-feira estiveram envolvidos numa troca de palavras mais acesa, sei que são pessoas responsáveis, correctas e que se irão auto-moderar, tenho a certeza disso», afirmou Jaime Gama, noticia a «Lusa».

Interrogado se falou com os dois parlamentares, Jaime Gama disse que não e lembrou que se tratam de «pessoas» e não «autómatos legislativos».

«Eles são pessoas, qualquer deles compenetrado dos seus deveres e das suas responsabilidades políticas, também são pessoas, não são autómatos legislativos», referiu, insistindo ter a certeza os dois deputados se vão «auto-moderar e que até recuperarão uma sadia relação entre ambos, como deve ser timbre do trabalho parlamentar».

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